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Caracas (Reuters) – O procurador-geral da Venezuela, Tarek Saab, afirmou na quarta-feira (20) que duas pessoas próximas da candidata da oposição María Corina Machado tinham sido detidas, o que levou Machado a classificar de “completamente falsas” as acusações feitas à sua equipe.
As prisões devem complicar um cenário já confuso antes da eleição presidencial marcada para julho. Machado venceu a prévia pela indicação da oposição em outubro por larga margem, mas foi proibida de registrar sua candidatura.
Ela aparece nas pesquisas muito à frente do presidente venezuelano, Nicolás Maduro, que tenta ser reeleito para mais um mandato de seis anos.
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Sete outros membros da equipe de Machado, incluindo seu braço direito Magalli Meda, também têm mandados de detenção.
O governo dos Estados Unidos disse que essa medida é um ataque à sociedade civil e inconsistente com um acordo de garantias eleitorais firmado no ano passado que levou os EUA a relaxarem algumas sanções.
“Condenamos as prisões arbitrárias e mandados expedidos para membros da oposição democrática da Venezuela”, disse o secretário assistente para Assuntos do Hemisfério Ocidental do Departamento de Estado dos EUA, Brian Nichols, nas redes sociais. “Pedimos a libertação imediata desses indivíduos e de todos que foram detidos injustamente.”
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Machado disse a jornalistas em Caracas que as prisões não a enfraqueceriam. “Se o regime acredita que, com estas ações, vai me isolar, que vai me enfraquecer, que fique bem claro – a nossa equipe é a Venezuela”, disse.
O governo norte-americano já alertou que deixará a flexibilização das sanções sobre o petróleo expirar em abril se o governo Maduro não permitir eleições livres e justas.