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A polícia de Nova York desocupou na noite desta terça-feira (30) um dos prédios da Universidade de Columbia, em Nova York, que havia sido invadido mais cedo por manifestantes. Como em outras ocasiões desde que as manifestações contra a guerra em Gaza se tornaram frequentes, dezenas de pessoas, várias delas estudantes, foram presas.
A própria direção da universidade solicitou a ação policial, que ocorreu por volta das 21 horas. Imagens de vídeo transmitidas ao vivo pelas redes sociais mostraram policiais com equipamento antimotim marchando no campus na parte alta de Manhattan. A força policial usou um veículo blindado com mecanismo de ponte para entrar no segundo andar do prédio.
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Em comunicado oficial, a Universidade de Columbia disse que a decisão de chamar a polícia foi tomada para restaurar a segurança e a ordem na comunidade.
“Lamentamos que os manifestantes tenham optado por escalar a situação através das suas ações. Depois que a universidade soube durante a noite que o Hamilton Hall havia sido ocupado, vandalizado e bloqueado, ficamos sem escolha”, diz o texto assinado por um porta-voz.
Ainda segundo a nota, o pessoal da segurança de Columbia foi forçado a sair do prédio, e um membro da equipe foi ameaçado.
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Segundo a universidade, a equipe de liderança, incluindo o Conselho de Curadores, se reuniu durante toda a noite e no início da manhã, consultando especialistas em segurança e autoridades policiais para determinar o melhor plano para proteger os alunos e toda a comunidade de Columbia.
“Tomamos a decisão, no início da manhã, de que se tratava de um assunto de aplicação da lei e que o NYPD [o Departamento de Polícia de Nova York] estava mais bem posicionado para determinar e executar uma resposta apropriada.
“Acreditamos que o grupo que invadiu e ocupou o prédio é liderado por indivíduos que não são afiliados à universidade. Infelizmente, esta perigosa decisão seguiu-se a mais de uma semana do que tinham sido discussões produtivas com representantes do acampamento”.
