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Chegou a 64 o número oficial de mortos após o terremoto que atingiu o Japão, na região da Península de Noto, no primeiro dia de 2024. O tremor de terra de magnitude 7,6 foi sentido em áreas vizinhas no centro do país e causou extensos danos estruturais e incêndios especialmente na cidade de Wajima, na província de Ishikawa, localizada na costa do Mar do Japão. A extensão total do desastre permanece desconhecida, segundo autoridades.
A agência de notícias Kyodo News informa que, com a previsão de chuvas intermitentes até quinta-feira nas áreas afetadas pelo desastre, algumas aldeias permanecem isoladas. A Agência Meteorológica do Japão acionou um alerta sobre potenciais deslizamentos de terra na região.
As forças da defesa civil japonesas estão usando helicópteros para entregar suprimentos às áreas isoladas, uma vez que várias estradas foram destruídas ou muito danificadas pelo terremoto.
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O primeiro-ministro Fumio Kishida disse numa conferência de imprensa nesta quarta-feira (3) que o governo vai aumentar o número de membros das forças que trabalham na região atingida pelo desastre dos atuais 1 mil para 2 mil.
Kishida comentou que o acidente de ontem que envolveu um avião da Japan Airlines e uma aeronave da Guarda Costeira do Japão que transportava mercadorias humanitárias não deve atrasar a ajuda humanitária. “No geral, acreditamos que não há impacto do acidente. O transporte de suprimentos humanitários para as áreas tem progredido de forma constante”, disse.
As autoridades municipais, entretanto, disseram ter recebido informações sobre vários casos de pessoas soterradas ou presas sob casas desabadas nas áreas atingidas pelo terremoto, que continuaram a sofrer abalos secundários desde segunda-feira.
