Israel está estudando resposta do Hamas à proposta de cessar-fogo em Gaza, diz Mossad

Uma fonte do Hamas disse que tinha “trocado algumas ideias com os irmãos mediadores” com o objetivo de parar a guerra, mas não deu mais detalhes

Gabriel Garcia

Destroços de ataque israelense no sul de Gaza
27/6/2024
REUTERS/Hatem Khaled
Destroços de ataque israelense no sul de Gaza 27/6/2024 REUTERS/Hatem Khaled

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Israel está estudando a resposta do Hamas a uma proposta que incluiria um acordo para a soltura de reféns e um cessar-fogo em Gaza, segundo um comunicado da agência de espionagem israelense, Mossad. 

“Os mediadores do acordo de reféns deram à equipe de negociação a resposta do Hamas ao esboço do acordo de reféns. Israel está examinando a resposta e responderá aos mediadores”, disse um comunicado publicado pelo gabinete do primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, em nome da Mossad. 

O comunicado não deu mais detalhes.

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Uma fonte do Hamas, o grupo militante islâmico que governa Gaza, disse que tinha “trocado algumas ideias com os irmãos mediadores” com o objetivo de parar a guerra, mas não deu mais detalhes.

Mediadores como Egito, Catar e Estados Unidos estão tentando há meses fechar um acordo de cessar-fogo e pela soltura de 120 reféns que permanecem em Gaza, mas seus esforços foram interrompidos.

O Hamas afirma que qualquer acordo precisa acabar com a guerra e levar à retirada completa de Israel de Gaza. Israel diz que aceitará apenas pausas temporárias nos combates até que o Hamas seja erradicado.   

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A guerra em Gaza começou quando homens armados do Hamas invadiram o sul de Israel em 7 de outubro, mataram 1.200 pessoas e levaram 250 reféns de volta para Gaza, segundo contagens israelenses. A ofensiva lançada por Israel em retaliação matou quase 38 mil pessoas, de acordo com o Ministério da Saúde de Gaza, e deixou o enclave costeiro em ruínas. 

O plano de cessar-fogo que está na mesa, divulgado no fim de maio pelo presidente norte-americano, Joe Biden, prevê a libertação gradual dos reféns israelenses em Gaza e a retirada das forças israelenses em duas fases. 

Também projeta a libertação de prisioneiros palestinos, com a reconstrução de Gaza e o retorno dos cadáveres de reféns mortos em uma terceira fase.