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As autoridades do Hezbollah não exigem mais a trégua em Gaza como pré-condição para um cessar-fogo no Líbano, voltando atrás em uma promessa feita repetidas vezes, de continuar lutando até que Israel suspenda sua ofensiva contra o Hamas.
O Hamas é aliado do Hezbollah e também é patrocinado pelo Irã. Desde que o Hezbollah começou a lançar mísseis pela fronteira do Líbano no dia seguinte ao ataque do Hamas a Israel, em 7 de outubro de 2023, os oficiais do grupo têm afirmado repetidamente que não parariam até que os israelenses encerrassem a guerra em Gaza.
Naim Qassem, vice-líder do Hezbollah, quebrou essa promessa em discurso televisionado nesta terça-feira, apesar de seguir prometendo continuar a apoiar o Hamas e os palestinos em sua batalha contra Israel.
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Qassem agora é o principal oficial do Hezbollah após a morte de seu chefe, Sayyed Hassan Nasrallah, em um ataque israelense. Ele disse que apoiava os esforços do presidente do parlamento libanês Nabih Berri, um aliado do Hezbollah, para garantir uma trégua — sem exigir uma pré-condição.
“Apoiamos a atividade política liderada por Berri para o cessar-fogo”, disse Qassem. “Se o inimigo (Israel) continuar sua guerra, então o campo de batalha decidirá.”
Dois dias antes, dois oficiais do Hezbollah de menor importância também haviam falado sobre uma trégua no Líbano sem fazer conexão com a situação em Gaza.
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O Hezbollah não disse explicitamente se estava mudando sua posição. O grupo não comentou esta reportagem.