Publicidade
Um agente federal dos Estados Unidos tentou recrutar secretamente o piloto pessoal do presidente venezuelano Nicolás Maduro para participar de um plano que visava capturar o líder e entregá-lo às autoridades americanas para responder por acusações de tráfico de drogas. As informações são da agência Associated Press (AP).
A operação envolveu encontros secretos em hangares de aeroportos, diplomacia de alto risco e tentativas de influenciar a lealdade do piloto, identificado como o general Bitner Villegas, que é membro da guarda presidencial e piloto regular de Maduro.

Reunião entre Trump e Xi reanima esperança de trégua comercial entre EUA e China
A guerra comercial se intensificou neste mês depois que Pequim propôs uma expansão drástica das restrições sobre exportações de minerais de terras raras vitais para aplicações de alta tecnologia

Trump diz que “é bem claro que não posso concorrer” a um terceiro mandato
Apesar de especulações e apoio político, presidente reconheceu limites legais e descartou manobras para driblar a regra constitucional
O agente americano Edwin Lopez teria feito uma proposta ao piloto em um encontro clandestino, oferecendo uma grande recompensa financeira em troca de desviar o avião presidencial para um local onde Maduro pudesse ser preso.
Continua depois da publicidade
Segundo a AP, o piloto não se comprometeu com o plano, mas teria fornecido seu número de celular a Lopez, indicando possível interesse em colaborar com o governo dos EUA.
Nos meses seguintes, mesmo após se aposentar, Lopez manteve contato com o piloto por meio de um aplicativo de mensagens criptografadas, tentando convencê-lo a participar do plano.
Lopez obteve permissão das autoridades dominicanas para interrogar os pilotos e conduziu entrevistas individuais, focando em Villegas, que inicialmente tentou evitar perguntas, mas acabou admitindo ter voado para Chávez e Maduro.
Durante as conversas, Lopez ofereceu ao piloto a chance de se tornar rico e ser visto como um herói nacional se ajudasse a capturar Maduro, mas Villegas não aceitou a proposta e bloqueou o contato.
Após a falha na tentativa de recrutamento, aliados da oposição venezuelana usaram redes sociais para provocar o piloto, que reapareceu em um programa de TV venezuelano reafirmando sua lealdade a Maduro.