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Os Estados Unidos anunciaram nesta quarta-feira (27) a suspensão temporária do processamento de todos os pedidos de imigração de afegãos, após um ataque a tiros contra dois soldados da Guarda Nacional próximo à Casa Branca, em Washington. O suspeito, identificado como Rahmanullah Lakamal, um afegão que entrou no país em setembro de 2021, foi detido após ser baleado pela polícia.

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Secretário de Guerra reforçou compromisso do presidente em garantir a segurança da capital, em meio à polêmica sobre o uso das forças armadas para conter a criminalidade

Soldados da Guarda Nacional são baleados em ataque “direcionado” perto da Casa Branca
Governador disse inicialmente que ambas as vítimas haviam morrido em decorrência dos ferimentos, mas logo publicou uma segunda declaração citando “relatos conflitantes” sobre suas condições
O ataque ocorreu por volta das 14h15 (horário local), em uma área movimentada próxima a escritórios e estações de metrô. Segundo relatos, o suspeito se aproximou dos soldados que faziam patrulha e começou a atirar, ferindo os dois militares. Outros membros da Guarda Nacional conseguiram conter o agressor até a chegada da polícia.
Em resposta ao incidente, o presidente Donald Trump classificou o ataque como um “ato de terror” e afirmou que tomará medidas para revisar e reforçar os protocolos de segurança e triagem para imigrantes, especialmente aqueles que entraram no país durante a administração anterior.
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O Departamento de Segurança Interna confirmou que o suspeito havia solicitado asilo em 2024 e foi aceito no programa que acolhe afegãos que trabalharam com os EUA.
Além disso, o governo federal enviou 500 soldados adicionais da Guarda Nacional para reforçar a segurança em Washington, elevando o total para cerca de 2.200 militares na capital.
A presença da Guarda Nacional tem sido uma resposta a preocupações com o aumento da criminalidade na cidade, embora sua atuação seja limitada a funções de apoio e não inclua poderes policiais plenos.