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Annapolis, Maryland (Reuters) – Os Estados Unidos comunicaram ao Irã e a Israel que o conflito no Oriente Médio não deve aumentar, disse o Secretário de Estado Antony Blinken na terça-feira (6), em meio a temores de que Teerã e seus representantes estejam se preparando para lançar ataques de retaliação contra Israel.
Autoridades estiveram em contato constante com aliados e parceiros na região e houve um “consenso claro” de que ninguém deve agravar a situação, disse o principal diplomata dos EUA.
“Estamos engajados em uma intensa diplomacia com aliados e parceiros, comunicando essa mensagem diretamente ao Irã. Comunicamos essa mensagem diretamente a Israel”, disse Blinken.
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Os Estados Unidos continuarão a defender Israel contra ataques, disse Blinken, mas ele observou que todos na região devem entender os riscos de uma escalada e de erros de cálculo.
“Novos ataques apenas aumentam o risco de resultados perigosos que ninguém pode prever e ninguém pode controlar totalmente.”
Após uma reunião envolvendo o secretário de Defesa dos EUA, Lloyd Austin, e seus homólogos australianos, Blinken também afirmou que as negociações por um cessar-fogo e um acordo sobre reféns na guerra em Gaza chegaram ao estágio final e devem ser concluídas muito em breve.
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Ismail Haniyeh, líder político do grupo islâmico palestino Hamas, foi assassinado em Teerã, capital do Irã, na semana passada. O ataque provocou ameaças de vingança do Irã contra Israel, que não reivindicou a responsabilidade.
Juntamente com a morte do comandante militar sênior do grupo libanês Hezbollah, Fuad Shukr, por Israel em um ataque a Beirute na semana passada, intensificou-se a preocupação de que o conflito em Gaza esteja se transformando em uma guerra mais ampla no Oriente Médio.
O Irã afirma que os EUA são responsáveis pelo assassinato de Haniyeh por conta de seu apoio a Israel.
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Austin disse que os EUA não irão tolerar ataques contra seu pessoal, depois de pelo menos cinco pessoas ficarem feridas em ataque contra uma base no Iraque na segunda-feira.
Questionado se sabia quem estava por trás do ataque, Austin disse que os EUA tinham certeza de que se tratava de uma milícia apoiada pelo Irã, mas não determinaram qual delas.