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O ativista brasileiro Thiago Ávila, um dos 12 integrantes da Coalizão da Flotilha da Liberdade detidos por Israel ao tentar furar o bloqueio à Faixa de Gaza, permanece preso após se recusar a assinar documentos de extradição. A informações são do portal UOL.
A embarcação Madleen, interceptada em águas internacionais, transportava ajuda humanitária, incluindo arroz e medicamentos, e contava com a presença da ativista sueca Greta Thunberg e outros passageiros.
Segundo o governo israelense, além de Thiago, outros sete ativistas continuam detidos e serão ouvidos por um juiz.

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O ministro das Relações Exteriores de Israel, Gideon Sa’ar, afirmou que aqueles que se recusarem a assinar os documentos de expulsão serão encaminhados a uma autoridade judicial para que seja autorizada sua expulsão, conforme a legislação local.
A defesa dos ativistas pretende solicitar a soltura sem extradição, para que possam continuar a missão humanitária em Gaza.
A Coalizão da Flotilha da Liberdade denuncia que as detenções são arbitrárias e que a interceptação do barco não está dentro da lei, já que a missão era humanitária. O bloqueio à ajuda humanitária, segundo o grupo, configura crime de guerra.
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Quatro dos detidos já foram liberados e enviados aos seus países de origem, incluindo Greta Thunberg, que foi extraditada para a Suécia após escala na França.
O barco Madleen entrou no porto de Ashdod escoltado por embarcações da marinha israelense, e os tripulantes foram submetidos a exames médicos para garantir seu estado de saúde.
A embarcação havia partido da Itália no dia 1º de junho e fez uma escala no Egito antes de se aproximar da costa de Gaza.