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O Hezbollah, grupo político e paramilitar libanês, assumiu a responsabilidade por um ataque de drones e mísseis no norte de Israel, nesta quarta-feira (17), que feriu 14 soldados israelenses, seis deles de maneira grave, segundo o jornal The New York Times.
O ataque atingiu a vila beduína Arab al-Aramshe, na fronteira com o Líbano, e tinha como alvo uma unidade de reconhecimento militar. Apesar de já evacuada, ainda há soldados na região, segundo o jornal Times of Israel.
A ação do Hezbollah foi uma resposta aos ataques israelenses no sul do Líbano nesta terça (16), que mataram três pessoas, incluindo Ain Ebel, identificado como um dos comandantes de campo da organização – considerada terrorista por países como Estados Unidos, Reino Unido e Alemanha.
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O Hezbollah emitiu ontem um comunicado lamentando a morte de Baz, mas não entrou em detalhes sobre seu papel na organização.
Agências internacionais informam que os ataques desta terça também mataram Muhammad Hussein Mustafa Shechory, comandante de foguetes e mísseis de um grupo de elite do Hezbollah.
Ataques israelenses separados em dois veículos perto da cidade de Chehabiyeh, também no sul do Líbano, mataram pelo menos dois membros do Hezbollah, segundo uma fonte de segurança e um funcionário da defesa civil, informou a agência de notícias Reuters.
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Hezbollah e Israel têm trocado tiros paralelamente à guerra de Gaza, nas hostilidades mais sérias desde que travaram uma grande guerra em 2006.
Os combates custaram a vida de pelo menos 370 libaneses, incluindo mais de 240 combatentes do Hezbollah e 68 civis, de acordo com um balanço da Reuters, e alimentaram a preocupação com a possibilidade de uma nova escalada entre os inimigos regionais.
Dezoito israelenses, incluindo soldados e civis, foram mortos.
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As preocupações de uma escalada ainda maior de violência no Oriente Médio aumentaram após o ataque sem precedentes do Irã contra Israel, com centenas de drones, mísseis de cruzeiro e mísseis balísticos lançados na noite de sábado (13), que as autoridades israelenses prometeram responder, segundo a Reuters.
O Irã disse que o ataque foi uma retaliação a um ataque israelense que destruiu um prédio no complexo de sua embaixada em Damasco em 1º de abril e matou dois de seus generais e vários outros oficiais.
