Servidores do Banco Central fazem paralisações diárias e deixam decisão de greve para próxima semana

Funcionários da Autoridade Monetária cobram mesmo reajuste salarial prometido por Bolsonaro aos trabalhadores da segurança pública

Estadão Conteúdo

Fachada do Banco Central do Brasil (divulgação)

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Os servidores do Banco Central decidiram, em assembleia realizada na noite desta quarta-feira (16), que farão paralisações diárias de quatro horas, de 14h às 18h, a partir desta quinta (17). Além disso, ficou decidido que os substitutos de cargos de chefia pedirão exoneração das posições.

Uma nova assembleia foi marcada para 22 de março para deliberar sobre uma greve geral.

O presidente do Sindicato Nacional dos Funcionários do BC (Sinal), Fabio Faiad, afirmou que a categoria quer um reajuste salarial de 26,3%, além da reestruturação da carreira de analistas.

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“As recentes declarações do presidente Jair Bolsonaro (PL), pedindo ‘compreensão’ aos servidores que não são da segurança pública federal, sugerem que o reajuste será dado somente para os policiais federais e outros servidores de segurança, excluindo os servidores do BC”, disse Faiad.

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Segundo ele, é esperada pela categoria uma reunião com o ministro da Casa Civil, Ciro Nogueira, nos próximos dias. Os servidores também querem que o presidente do BC, Roberto Campos Neto, envie um ofício ao Ministério da Economia e ao presidente Bolsonaro cobrando o reajuste.

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“Se as duas coisas não ocorrerem até a próxima terça, na assembleia de 22 de março, discutiremos imediatamente a seguir as propostas de greve por tempo indeterminado e da entrega das comissões na mesma data”, afirmou o presidente do Sinal.