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SÃO PAULO – Economizar parece uma tarefa muito fácil: basta parar de gastar, anotar as despesas, renda e guardar o dinheiro. Mas você com certeza conhece alguém que tem muita dificuldade em seguir essas regras.
Mais do que força de vontade, conseguir economizar é algo influenciado pelo cérebro. E ele pode estar te boicotando. Especialistas dizem que muitas de nossas decisões financeiras não são racionais e que a ginástica cerebral pode ajudar a mudar esta situação.
De acordo com a Dra. Carla Tieppo, neurocientista e consultora do Método SUPERA de ginástica para o cérebro, existe uma grande diferença entre desejar um sapato, uma roupa ou um telefone celular, e precisar realmente deles. Tanto que não é difícil ver pessoas confundindo desejo e necessidade, principalmente em épocas de liquidações.
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“O cérebro tem três regiões que comandam nossas decisões de consumo: a social/reptiliana, a afetiva/límbica e a cognitiva/neocortical. Conhecê-las e exercitá-las pode ajudá-lo a controlar sua conta bancária”, explica.
A área responsável pelo impulso é a reptiliana, localizada no centro do cérebro. Mas quando uma pessoa compra algo para compensar uma frustração, por exemplo, a área que entra em atividade é a do sistema límbico, que comanda as emoções e está localizada na superfície medial do cérebro.
A terceira região é a mais usada pelos consumidores cometidos, aqueles que em geral possuem a vida financeira mais equilibrada. Esta área, que fica no córtex pré-frontal, é a parte lógica e estrategista, onde nascem os impulsos da reflexão. Quando esta área está em ação, a pessoa pensa antes de agir.
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Quando aprendemos a controlar nossos impulsos primitivos, é possível equilibrar os desejos e analisar corretamente as consequências de nossos atos. Por isso, é importante rever hábitos e separar parte do orçamento para iniciar uma poupança é uma alternativa para melhorar as finanças e passar o ano mais tranquilo.