Sites de reclamações e redes sociais ajudam consumidores a garantirem seus direitos

Pesquisa revela que preço já não é mais um fator importante na hora das compras, reputação da empresa conta mais

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SÃO PAULO – No último domingo (15), foi comemorado o Dia Mundial do Consumidor. A data, apesar de ter chego ao calendário brasileiro somente no ano passado, completou 30 anos de existência desde sua instituição pela ONU.

O Dia Mundial dos Direitos do Consumidor foi instituído pela primeira vez no ano de 1962, pelo presidente dos Estados Unidos John Kennedy, como uma forma de dar proteção aos interesses dos consumidores americanos. Ele defendia que o consumidor tinha quatro direitos fundamentais: direito à segurança; informação; escolha; e ser ouvido.

Em 1985, 23 anos depois da ação de Kennedy, a Assembleia Geral da ONU adotou o dia 15 de março como o Dia Mundial do Consumidor. A data é importante para lembrar as pessoas dos direitos do consumidor, não apenas entre aqueles que consomem, mas que também as empresas lembrem-se do compromisso em respeitar todas as leis que protegem os clientes. No Brasil, o CDC (Código de Defesa do Consumidor) foi instituído em 11 de setembro de 1990, mas entrou em vigor apenas em 11 de março do ano seguinte.

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Ao longo dos anos, os consumidores aprenderam sobre os seus direitos e já não aceitam os abusos do varejo. Uma prova disso é a crescente influencias de sites de reclamações na decisão de compra e a força das redes sociais na hora de denunciar a falta de cuidado das empresas com os consumidores.

Infelizmente, algumas empresas aprenderam a lição da pior maneira possível. Na Black Friday Brasil 2014, o site Reclame Aqui, recebeu mais de 12 mil reclamações feitas pelos consumidores e mais de 1,3 milhão de pessoas acessaram o portal para registrar queixas e conferir a reputação das empresas.

O presidente do Reclame Aqui, Mauricio Vargas, afirma que algumas empresas entenderam que um bom relacionamento com o consumidor é fundamental para o crescimento da marca. Entre as empresas que apresentaram melhorias com o direito dos consumidores estão o Bradesco, Lojas Americanas e Submarino. Por outro lado, ele reforça que as operadoras de telefonia ainda têm muito o que melhorar.

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Preço não é tudo
Se antes preço era um fator de compra importante, agora a reputação da marca é maior. Um levantamento realizado pelo comparador de preços Zoom revela que 92% dos consumidores afirmam desconfiar quando o preço de um produto está muito abaixo do que o praticado pelo mercado.

A maioria dos entrevistados (60%) quando se depara com ofertas muito discrepantes da realidade, pesquisam se existem reclamações sobre a loja em sites. Verificar os comentários de outros consumidores que já compraram na varejista é também um recurso para 58% deles; além disso, checar informações sobre a credibilidade da loja também é uma das alternativas mais procuradas, representada por 54% dos consumidores.