Novo fundo de previdência permite investir a partir de R$ 5 mil em estratégias da SPX, Kinea e Navi

Aberto a todos os perfis de investidores, o VRB Previdência doa a taxa de administração a projetos sociais

Paula Zogbi

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SÃO PAULO – A instituição VRB acaba de lançar um fundo de previdência que permite acesso a alguns dos maiores gestores de fortunas do país com aplicação de R$ 5 mil e aportes mensais de R$ 100. A gestão fica por conta de um comitê formado também por grandes nomes: Turim MFO, UBS Consenso, BWGI, Tera Capital e XP Advisory. Ele já está disponível na plataforma da XP Seguros.

O VRB Previdência é um fundo de fundos com exposição a nomes como SPX Lancer, Kinea XTR, Navi Long and Short, Constellation Ações Advisory e Velt Prev. Além do acesso a grandes gestoras, traz em seu DNA um aspecto social: um terço da taxa de administração é doada a projetos sociais. É o primeiro fundo previdenciário com viés social do mercado.

O fundo se baseia no outro produto da VRB, o VRB Multimercado, que acumulou 221% do CDI em 2019 com volatilidade de 4,12%. Mas o acesso foi ampliado: enquanto o multimercado é destinado apenas a investidores qualificados (ou seja, com mais de R$ 1 milhão em investimentos ou declaração específica), o produto de previdência é aberto a qualquer perfil.

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Com meta de rentabilidade anual entre CDI + 3%  e CDI + 5%, o fundo é visto como risco moderado e tem como foco o investidor médio que busca melhores rentabilidades com a queda da Selic. Ele deve ser fechado quando alcançar entre R$ 1 bilhão sob gestão.

Sem filtro

Como o VRB é um fundo de fundos, não há controle ou filtro sobre o investimento. O fundo busca o maior impacto social através das doações, não necessariamente visando empresas que não possuem impacto negativo, por exemplo ambiental.

“A gente busca o melhor dos dois mundos: maior retorno ajustado pelo risco e maior impacto social possível a partir da doação”, explica Tiago Fernandes, CEO e cofundador da VRB. Para a instituição, não refletir totalmente as estratégias das gestoras cujos fundos participam do VRB significaria restringir acesso a oportunidades.

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Segundo ele, os gestores já tendem a investir naturalmente em empresas de boa governança e que não causem impacto negativo. “Outros produtos têm essa proposta de só investir no que tem impacto social”.

O projeto

Edmar Bacha, Anna Victoria Lemann, Bernardo Sorj, Simon Schwartzman, Rubem César Fernandes e Aik Brandão estão entre os nomes que integram o Comitê Consultivo responsável por auxiliar na estratégia de impacto do VRB.

Segundo Fernandes, a meta é inclusão de pessoas em situação vulnerável no mercado de trabalho, seja através de capacitação profissional ou de outras atividades, como o esporte. Nos próximos dez anos, a VRB pretende alocar R$ 35 milhões em projetos nesse sentido: no momento, os beneficiados são Academia Pérolas Negras, Instituto Proa, Instituto BEI e Generation.

“Queremos diversificar, não apenas focar em projetos que jogam as pessoas no mercado de trabalho. O esporte ensina muito do ponto de vista de disciplina, competitividade, fair play, todos os benefícios”, lista Fernandes.

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Paula Zogbi

Analista de conteúdo da Rico Investimentos, ex-editora de finanças do InfoMoney