Metade dos e-mails que circulam pela internet pode ser spam

Empresas se uniram no combate às mensagens indesejadas que, entre diversos problemas, trazem vírus em seus arquivos

Equipe InfoMoney

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SÃO PAULO – A proliferação dos e-mails indesejados de remetentes desconhecidos que circulam pela internet, o famoso spam, já despertou a atenção de provedores de internet, empresas de e-mail marketing e federações de comércio que decidiram, juntas, se unirem no combate ao problema.

Medida ameniza o problema

É consenso entre as empresas que o problema dificilmente poderá ser resolvida em 100% dos casos, contudo, a ação desta união pode trazer tamanhos benefícios. Para se ter uma idéia, pesquisas realizadas indicam que nada menos do 50% das mensagens que trafegam na rede se referem a spams.

Este tipo de mensagem indesejada causa sérios transtornos aos usuários de e-mails, ao passo que ocupa a capacidade de banda dos provedores, incorre em desperdício de tempo na eliminação dos anúncios, além de entupir a caixa de mensagens do usuário fazendo com que ele deixe de receber mensagens de extrema importância. Outro problema dos spams, diz respeito aos vírus, já que muito freqüentemente estas mensagens estão infectadas.

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No que se refere aos e-mails que contêm publicidade, a idéia é criar um código de ética que respeite a vontade do internauta, afinal, existem tanto os usuários que desejam receber este tipo de mensagens como existem os que querem se ver livres destes anúncios.

Outra medida seria a de desenvolver novas tecnologias que possibilitem a barragem dos e-mails indesejados mais conhecidos, assim como lançar campanhas educacionais a fim de evitar que os usuários tenham maiores problemas com este tipo de mensagem. Por último, em relação aos spams ofensivos, com mensagens caluniosas ou conteúdo pornográfico, a punição deverá existir e ser mais severa, ao passo que o provedor pode identificar o remetente do e-mail.

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