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SÃO PAULO – Cerca de um mês depois do banco Nossa Caixa lançar no mercado um seguro prestamista que garante o pagamento da dívida com cheque especial do correntista em determinadas situações, foi a vez do Banco Itaú aderir ao sistema. Na última semana, o banco anunciou a criação do Seguro LIS Itaú. A apólice garante dívidas de até R$ 20 mil, em caso de morte ou invalidez permanente total.
A cobrança só ocorre caso a pessoa utilize o crédito. O preço da proteção varia conforme o volume emprestado: dessa forma, se o cliente usar entre R$ 50 e R$ 400 do seu limite, o valor é de R$ 1,50. Ao ultrapassar os R$ 400, equivale a 0,38% do saldo médio utilizado no período.
Dados do mercado
Novidades para a utilização do cheque especial são apresentadas à medida que as pessoas se endividam mais com essa modalidade de financiamento. Segundo o Banco Central, entre outubro de 2006 e o mesmo mês deste ano, subiu de R$ 835 milhões para R$ 887 milhões o total de dinheiro liberado diariamente para ser utilizado no limite da conta. Isso mostra alta de 6,2%.
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De todos os R$ 2,3 bilhões liberados pelo sistema financeiro, novamente por dia, para financiar os consumidores, apenas o cheque especial corresponde à maior fatia: 38%.
E essa modalidade é também aquela com um dos maiores juros do mercado. Enquanto o brasileiro desembolsa uma taxa média mensal de 7,21%, quando utiliza algum financiamento, o juro sobe para 7,64%, conforme dados da Anefac (Associação Nacional dos Executivos de Finanças).