Inadimplência com cheques cai 1,5% nos primeiros nove meses de 2008

Indicador de cheques sem fundos atingiu 19,5 folhas a cada mil compensações, contra 19,8 no mesmo período de 2007

Equipe InfoMoney

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SÃO PAULO – A inadimplência com cheques registrou decréscimo de 1,5% no acumulado dos nove primeiros meses do ano. A informação foi divulgada nesta quarta-feira (22) pela Serasa.

No acumulado até setembro deste ano, o indicador de folhas sem fundos atingiu 19,5 cheques a cada mil compensações, contra 19,8 em igual período de 2007. Isso significa que, de janeiro a setembro de 2008, um total de 1,05 bilhão de cheques foi compensado em todo o país, enquanto 20,50 milhões retornaram por falta de fundos. Nos nove primeiros meses de 2007, houve 1,15 bilhão de compensações e 22,86 milhões de devoluções.

Em setembro

No nono mês de 2008, o indicador de folhas sem fundos atingiu 17,9 a cada mil compensações (119,49 milhões de cheques compensados e 2,14 milhões de devolvidos). Já em setembro do ano passado, o índice era de 17,7 cheques devolvidos por mil compensados, o que significou uma alta de 1,1% no período.

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Em setembro de 2007, houve um total de 115,95 milhões de cheques compensados e de 2,05 milhões de cheques devolvidos por falta de fundos.

Compensações e devoluções

Comparando os resultados de setembro de 2008 com o mês anterior, os índices permaneceram praticamente estáveis, com variação negativa de 0,6%. No oitavo mês deste ano, foram devolvidos 18 cheques para cada mil, ou seja, houve 110,08 milhões de compensações e 1,99 milhão de devoluções.

Migração da inadimplência

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Para os técnicos da Serasa, a queda da inadimplência com os cheques entre janeiro e setembro de 2008, em relação ao mesmo período do ano passado, pode ser explicada pela migração da dificuldade dos consumidores em honrar suas dívidas do cheque pré-datado para outras formas de financiamento, como dívidas com instituições financeiras e administradoras de cartão de crédito.

Por outro lado, no comparativo de setembro de 2008 e o mesmo mês de 2007, o volume de cheques devolvidos aumentou devido à alta dos juros e ao maior grau de endividamento do consumidor.