Reajustes negativos nas tarifas da Enel SP e da Energisa Tocantins entram em vigor nesta terça

Conta de luz vai cair até 6,1% na Grande SP e no Tocantins; no Paraná, redução de até 14,4% já entrou em vigor na quinta-feira (29)

Lucas Sampaio

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As contas de luz de mais de 8,3 milhões de clientes da Enel Distribuição São Paulo (antiga Eletropaulo) e da Energisa Tocantins, subsidiária da Energisa (ENGI11), estão até 6,1% mais baratas a partir desta terça-feira (6).

A Enel SP é a segunda maior distribuidora de energia elétrica do Brasil e atende a 7,7 milhões de unidades consumidoras em 24 cidades da região metropolitana de São Paulo (incluindo a capital paulista).

São 18 milhões de pessoas beneficiadas apenas na Grande SP, segundo a Enel (isso porque uma unidade pode atender a várias pessoas ou a um comércio ou empresa, por exemplo). Já a subsidiária da Energisa atende a 657 mil unidades consumidoras no Tocantins.

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Os reajustes negativos foram aprovados pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) na semana passada, junto com uma redução de até 14,42% nas tarifas da Cocel — que já entrou em vigor na quinta-feira (29) no Paraná (veja mais abaixo).

Enel Distribuição São Paulo: a redução média é de 2,24% nas contas de luz da Enel SP. O reajuste é diferente para cada classe de consumidores:

A Aneel considerou no cálculo duas medidas que contribuíram para diminuir o reajuste (em -8,56%):

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Energisa Tocantins (ETO): a redução média é de 0,31%, sendo -0,76% para a alta tensão e -0,19% para a baixa tensão (-0,70% para os consumidores residenciais, que fazem parte do grupo).

A agência diz que as medidas adotadas para a mitigação do reajuste tiveram um impacto de -6,89% na conta de luz, sendo que os créditos tributários de PIS/Cofins foram responsáveis por -6,55%.

Cocel (Paraná): a redução média foi de 3,89% para os clientes da Companhia Campolarguense de Energia (Cocel), que fornece energia para 57,1 mil unidades consumidoras em Campo Largo, na região metropolitana de Curitiba.

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O desconto na tarifa beneficiou apenas a alta tensão (-14,42%), pois a conta de luz vai aumentou 3,70% para a baixa tensão (3,45% para os consumidores residenciais)

Reajuste em 2024

Ricardo Tili, diretor da Aneel e relator do processo de revisão tarifária da Energisa Tocantins, alertou na semana passada que o reajuste negativo não só não deve se repetir em 2024 como as tarifas devem subir dois dígitos:

“Vou fazer alerta de que ano que vem a tendência é um reajuste acima da média por conta do componente tarifário. O reajuste do ano que vem já começa com uma correção de 10%, já preocupa”, afirmou Tili.

(Com Estadão Conteúdo)

Lucas Sampaio

Jornalista com 12 anos de experiência nos principais grupos de comunicação do Brasil (TV Globo, Folha, Estadão e Grupo Abril), em diversas funções (editor, repórter, produtor e redator) e editorias (economia, internacional, tecnologia, política e cidades). Graduado pela UFSC com intercâmbio na Universidade Nova de Lisboa.