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SÃO PAULO – O endividamento é uma realidade que aprisiona milhares de brasileiros. Independentemente do salário recebido, a compulsão pela compra, conhecida como consumismo, atinge qualquer pessoa, e engane-se quem pensa que o consumismo é o mesmo que consumo.
O consumo é um conceito de necessidade e é considerado saudável, mas é preciso manter a atenção para que não se torne uma armadilha, tornando-se um vício ou uma necessidade constante.
Segundo a escritora e consultora Márcia Tolotti, o consumismo é o culpado pelo endividamento. “O endividado é aquela pessoa que se joga para um risco. Ela não sabe como vai pagar, mas mesmo assim compra”.
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Endividados
Os endividados são classificados em três categorias:
- Ativo: é aquela pessoa que está constantemente contraindo dívidas e alega que teve imprevistos;
- Sobreendividado: é o equivalente a um falido. Estoura o cheque especial, realiza inúmeras parcelas no cartão de crédito, além de empréstimos;
- Passivo: este é o endividado que realmente passou por um imprevisto, seja ele doença, acidente, desemprego, morte ou separação.
Armadilhas
A satisfação plena e constante não existe, a frustração faz parte da vida de qualquer ser humano e os problemas não serão resolvidos durante as compras, segundo explica a escritora.
Pensando nisso, o ideal é ter cuidado para não cair nas armadilhas do consumo e não buscar desculpas para gastar dinheiro.
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Para Márcia Tolotti, as causas afetivas são as principais culpadas que levam ao endividamento. “O consumismo atinge a pessoa quando o emocional está abalado”, alega a consultora.
Sem dívidas
Educar-se financeiramente, não fazer muitas parcelas no cartão de crédito, não utilizar o cheque especial e nem realizar financiamentos longos são algumas dicas para que a dívida não chegue perto.
Para conseguir “sair do buraco” e se livrar do endividamento, o primeiro passo é reconhecê-lo. Fazendo isso, crie um método de controle, como uma planilha. Coloque todos os gastos feitos numa tabela e regule suas finanças.
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“Para surgir um investidor é preciso que o gastador saia de cena”, finaliza Márcia.