Cruzeiros prorrogam suspensão de atividades no Brasil diante de aumento dos casos de Covid-19

Decisão tomada pelo setor busca analisar a evolução do quadro epidemiológico do país antes de possível retomada da temporada

Agência Brasil

Mulher fotografa navio Costa Fascinosa, que não será mais usado neste ano em cruzeiros no Brasil (Fernando Frazão/Agência Brasil)

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A Associação Brasileira de Navios de Cruzeiros (Clia Brasil) prorrogou, até o dia 18 de fevereiro, a suspensão das operações nos portos brasileiros.

A decisão foi anunciada no dia 31 com o objetivo de “analisar a evolução do quadro epidemiológico do país e de dar continuidade às discussões necessárias com as autoridades nacionais, estaduais e municipais para a retomada da temporada”.

Estados e municípios que recebem as embarcações devem estar de acordo com o retorno das operações, atendendo trâmites e exigências dos protocolos de segurança estabelecidos pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

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Entre as obrigações está a de os cruzeiros exigirem, antes do embarque para passageiros e tripulantes, níveis mais altos de vacinação e testes negativos para Covid-19 individuais. Os protocolos preveem também testagem contínua a bordo, uso de máscaras, distanciamento social e menor ocupação dos navios.

“Quando os casos são identificados como resultado da alta frequência dos testes a bordo, os protocolos dos navios de cruzeiro ajudam a maximizar a contenção com procedimentos de resposta rápida, projetados para proteger todos os hóspedes e tripulantes, bem como as comunidades que os navios visitam”, informou, por nota, a Clia Brasil.

Segundo a entidade, com o monitoramento dentro dos cruzeiros e o relato de casos diretamente a órgãos governamentais, “a incidência de doenças graves é dramaticamente menor do que em terra, e as hospitalizações têm sido raras”.

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De acordo com a Clia, do total de 130 mil passageiros transportados, entre 5 de novembro e 3 de janeiro de 2021, cerca de 1.100 tiveram casos confirmados de Covid-19, o que representa menos de 1% do total das pessoas atendidas, entre hóspedes e tripulantes.