Canadá prende caminhoneiros antivacina após bloqueio de ponte na fronteira com os EUA

Categoria mantém parte da capital canadense paralisada há quase duas semanas em atos contrários à obrigatoriedade da vacinação contra a Covid-19

Equipe InfoMoney

Cabine de um caminhão

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A polícia canadense prendeu ao menos 23 pessoas que participavam de um protesto que interditou, de forma parcial nesta terça-feira (8), a ponte mais movimentada entre o país e os Estados Unidos.

O ato era composto por caminhoneiros que criticam a exigência do Canadá de vacinação contra a Covid-19 para os motoristas que cruzam a fronteira.

Segundo comunicado do governo do Canadá, também foram expedidas pouco mais de 1,3 mil multas contra os manifestantes que vem usando seus veículos em diferentes bloqueios antivacina no país.

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Em Ottawa, a capital do país, a polícia disse à imprensa local que não medirá esforços para colocar fim ao que chamou de “manifestações ilegais”.

Os caminhoneiros mantêm parte da capital canadense paralisada há quase duas semanas com protestos contrários à obrigatoriedade da vacinação.

O primeiro-ministro do país, Justin Trudeau, pediu em uma audiência no Parlamento que os protestos fossem encerrados e acusou os motoristas de tentarem bloquear “a democracia e a economia do Canadá”.

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Dados oficiais apontam que apenas 10% dos caminhoneiros do Canadá não estão vacinados contra o coronavírus, medida esta com amplo apoio da população do país.

Protestos

Os protestos, iniciados no final de janeiro, vão além da suspensão da obrigatoriedade da vacina contra a Covid-19 no país. Os atos se tornaram em um movimento amplo contra o governo de Trudeau.

As autoridades temem mais atos em outras cidades do Canadá. Em outros países, como a Nova Zelândia, manifestações similares já estão sendo realizadas.