Após 1 ano e meio de pandemia, países europeus reabrem fronteiras para turistas brasileiros; veja a situação em cada um deles

A máscara é obrigatória ou não? Qual a documentação necessária para viajar?

Lizzie Nassar

Mulher fotografa Torre Eiffel, símbolo de Paris

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Após ter a entrada vetada em diversos países da Europa por causa do alto número de casos de coronavírus, das variantes surgidas no país e a lentidão do início de processo de vacinação, o turista brasileiro já começa a ser recebido de volta no continente.

A Alemanha, por exemplo, passou a permitir a entrada de qualquer visitante brasileiro, mesmo que não esteja totalmente vacinado – basta mostrar um teste negativo ou comprovante que se recuperou de Covid para entrar no país. A mudança, anunciada na sexta (17), aconteceu após o Brasil deixar de ser classificado como uma zona de alto risco pelo governo alemão.

Portugal já havia anunciado a abertura ao turismo para brasileiros em 1º de setembro. O país não detalha a imunização como critério obrigatório, mas é preciso apresentar um teste negativo para Covid, um exame PCR feito até 72 horas antes do embarque ou um teste de antígeno realizado até 48 horas antes. Menores de 12 anos e portadores do passe sanitário europeu não precisam apresentar o teste. E os turistas brasileiros já não precisam mais fazer quarentena.

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Outros países que tinham fronteiras fechadas ou tinham restrições com o Brasil, também flexibilizaram algumas regras.

A Espanha foi um dos últimos países a abrir para brasileiros. Eles aceitam os imunizantes aprovados pela OMS, incluindo a Coronavac e todas as outras aplicadas no Brasil. Para entrar, os brasileiros precisam apresentar comprovante de imunização 14 dias após a aplicação da segunda dose ou dose única.

Na França, o turista deve comprovar a conclusão do ciclo da vacina autorizado pela autoridade europeia (atualmente, são Pfizer, Moderna, AstraZeneca, Janssen), além de uma declaração de que não tem sintomas da Covid-19.

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A Suíça aceita todas as vacinas aplicadas no Brasil são aceitas, já que reconhece os imunizantes autorizados pela Organização Mundial de Saúde (OMS). Por isso, além das vacinas aceitas pela França, a CoronaVac entra na lista. O passageiro precisa apresentar o comprovante de imunização 14 dias após tomar a segunda dose ou dose única.

Passageiros vindos do Brasil que estejam totalmente vacinados podem entrar na Holanda, mas deverão fazer quarentena de 10 dias – o país aceita todos os imunizantes aprovados pela OMS.

Vale dizer que mesmo que um turista brasileiro totalmente vacinado consiga entrar em algum dos países que abriram suas fronteiras para os brasileiros, isso não quer dizer que ele consegue ingressar em outros países da União Europeia – cada território da região tem suas regras próprias para pessoas que estiveram recentemente em um país da zona de alto risco para a Covid.

A Itália, por exemplo, ainda não permite a entrada de quem esteve no Brasil nos 14 dias anteriores à viagem. No Reino Unido, o passageiro que esteve nos últimos dez dias no Brasil só pode entrar no país se for cidadão britânico ou tiver morar na região.

Portanto, as autoridades indicam que viajantes e turistas se atualizarem antes de viajar.

E as máscaras?

Grande parte dos países europeus já não obriga o uso de máscara ao ar livre, mas no interior de estabelecimentos e transportes públicos a exigência continua a ser pedida.

É o caso de Portugal que, neste momento, é o segundo país do mundo com maior número de pessoas vacinadas com pelo menos uma dose, com 87%, atrás apenas dos Emirados Árabes, que tem 89% – de acordo com os dados do observatório Our World in Data.

Mas mesmo sendo o campeão da imunização completa, com mais de 80% da população vacinada, e ter liberado o uso de máscara nas ruas nesta última semana, os portugueses ainda preferem manter o acessório no rosto.

As regras variam de país para país, mas, em geral, é obrigatória ou pelo menos recomendada.

França e Itália mantém a obrigatoriedade das máscaras ao ar livre em regiões onde os números da pandemia continuam em crescimento.

Na Bélgica, o uso de máscara em alguns eventos já está liberado com a apresentação do certificado Covid-19 (vacinação, teste negativo ou recuperação da doença).

Já na Suécia, as medidas são mais leves. O uso de máscara é obrigatório nos transportes públicos apenas nas horas de maior movimento.

A Alemanha e a República Tcheca são mais exigentes. A máscara cirúrgica, por exemplo, não é suficiente para ir ao supermercado ou viajar com outras pessoas, sendo exigidos modelos com maior capacidade de filtragem do ar.

Dinamarca e Holanda permitem que os donos dos estabelecimentos solicitem aos clientes o uso de máscara ou a apresentação de certificado de vacinação, mesmo com as medidas não sendo obrigatórias a nível nacional.

Na Espanha, o uso da máscara ainda é obrigatório em alguns lugares ao ar livre com grande concentração de pessoas, como estádios e mercados. E, assim como na maioria dos países europeus, pessoas com mais de 11 anos são obrigadas a usar máscara em transportes públicos, ambientes fechados e viagens.

Nem todos os países exigem um modelo específico de máscara como acontece na Alemanha, sendo permitido em muitos deles o uso de máscaras de tecido. As grandes exceções estão: nos hospitais, centros de saúde e nos aviões, onde se exige, o uso de uma máscara cirúrgica.

Com o aumento da população imunizada, as medidas vão mudando e podem variar de uma semana para a outra.

No aeroporto, as companhias entregam os formulários específicos para a entrada em cada país e exigem os testes negativos. O passageiro também pode preencher os formulários pela internet e levar impresso.

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