Wilson Sons (PORT3) tem lucro ajustado pelo câmbio de R$ 88,9 milhões, alta anual de 34,8%

Receita líquida somou R$ 593,5 milhões no segundo trimestre deste ano, crescimento de 10% na comparação com igual etapa de 2022

Equipe InfoMoney

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A Wilson Sons (PORT3) registrou aumento de 583,2% no lucro líquido no segundo trimestre de 2023 em relação a igual período do ano passado, saindo de R$ 16,3 milhões para R$ 111,3 milhões.

O lucro ajustado pela variação cambial, por sua vez, foi de R$ 65,9 milhões para R$ 88,9 milhões, avanço de 34,8% na mesma base de comparação.

Em dólares, o lucro líquido de US$ 22 milhões foi 579,5% acima do 2T22. A depreciação aumentou 13,2%, para R$ 89,6 milhões, principalmente devido aos dois novos rebocadores em operação.

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O lucro antes de juros, impostos, depreciações e amortizações (Ebitda, na sigla em inglês) ajustado foi de R$ 257,2 milhões, alta anual de 27,8%. Isso levou a uma elevação da margem Ebitda ajustada de 6 p.p. (pontos percentuais), para 43,3%.

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A receita líquida somou R$ 593,5 milhões no segundo trimestre deste ano, crescimento de 10% na comparação com igual etapa de 2022.

A alta da receita ocorre com (i) maior volume e um melhor mix de receitas na divisão de rebocadores; (ii) maiores receitas de manuseio e serviços auxiliares no negócio de terminal de contêineres; (iii) maior atividade operacional na unidade de base de apoio offshore; (iv) aumento de docagem para terceiros no negócio de estaleiros; e (v) maiores receitas de agência marítima. Em dólares, as receitas foram 9,4% acima do 2T22.

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Os custos e despesas totais aumentaram 13,2%, como resultado de: despesas com matéria-prima, que cresceram 15,8% refletindo principalmente (i) maior consumo de combustível para viagens e serviços em operações especiais no período e maior atividade operacional na divisão de rebocadores; e (ii) maior atividade de docagem na divisão de estaleiros.

As despesas com pessoal e benefícios cresceram 9,5%, principalmente devido (i) a reajustes anuais de salários e benefícios atrelados à inflação; e (ii) provisões de impostos sobre a folha de pagamento relacionadas a pagamentos de indenizações por demissão.

Outras despesas operacionais cresceram 17,5%, principalmente devido (i) a outras despesas mais elevadas, uma vez que o 2T22 foi positivamente afetado por créditos fiscais não recorrentes de R$9,8 milhões relacionados a benefícios a empregados; (ii) ao aumento do aluguel de rebocadores via afretamento de terceiros na unidade de rebocadores e outras contribuições não recorrentes; (iii) ao aumento de custos de energia no segmento corporativo; e (iv) a custos maiores de movimentação de contêineres, impulsionados por volumes maiores.

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Em junho de 2023, houve uma alienação pontual de parte do terreno do depósito de vasilhames em Salvador, gerando um ganho pontual de R$7,6 milhões.

O capex do 2T23 aumentou 10,3% ano contra ano, devido ao progresso das obras civis para reforço do cais no Tecon Salvador, para suportar os novos guindastes de cais do tipo ship-to-shore Super Post-Panamax instalados na expansão recente.