Vasta, da Cogna, lança IPO nos EUA e Dimed levanta R$ 1 bi com oferta; notícias de Petrobras e Vale no radar

Confira os destaques do noticiário corporativo na sessão desta quinta-feira (23)

Equipe InfoMoney

NOVA EMPRESA: Kroton passa a se chamar Cogna, holding reunindo quatro companhiar

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SÃO PAULO – O noticiário corporativo desta quinta-feira (23) tem como destaque o contrato de exclusividade da Oi com a Highline para a negociação da área móvel (veja mais clicando aqui).

Entre outros destaques, está a notícia de que a Vasta, da Cogna, lança IPO nos EUA, além do resultado das ofertas de ações de Dimed e Irani. O Conselho de Administração da Vale aprovou a criação de um “comitê de nomeação”, a Petrobras pagará dividendos e o Grupo Pão de Açúcar (GPA) informou a conclusão da venda de 16 imóveis para a TRX Gestora de Recursos, por R$ 446,285 milhões.

Ainda no radar, novos papéis da IMC estreiam hoje após follow-on.

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Confira os destaques desta quinta-feira (23):

Cogna (COGN3)

A Vasta, da Cogna, lança IPO nos EUA com oferta de 18,6 milhões de ações com faixa indicativa de preço entre US$ 15,50 e US$ 17,50 por ação, segundo comunicado. A oferta pública inicial poderá acrescida em até 2,79 milhões de ações classe A adicionais.

O preço final será fixado após procedimento de bookbuilding. Após IPO, a Cogna Educação deterá 77,6% do capital social em circulação, assumindo que não haja exercício da opção de lote adicional.

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As ações detidas pela Cogna são ordinárias classe B, que possuem maiores direitos de voto. Os coordenadores são: Goldman Sachs, BofA, Morgan Stanley, Itaú BBA, UBS e Bradesco BBI.

Dimed (PNVL3)

A Dimed, controladora da Panvel, e acionistas levantam R$ 1,04 bilhão com oferta de ações. A Dimed colocou 16 milhões de ações, enquanto Kinea Private Equity IV Master Fundo de Investimento em Participações Multiestratégia, Fundação Petrobras de Seguridade Social – Petros e pessoas físicas colocaram 18,6 mi de ações, segundo comunicado. A oferta foi via Bradesco BBI, BTG Pactual e Itaú BBA.

A Dimed pretende usar os R$ 480 milhões da oferta primária para: investimento em novas lojas;  investimento em recursos de tecnologia da informação e investimento na infraestrutura de
logística.

Kinea, Petros e outros acionistas levantaram R$ 556,7 milhões. A Kinea elevou a oferta secundária inicial em 7,8%, ou 2,5 milhões de ações. A Dimed não exerceu a opção de colocar lote parcela adicional de
até 3,2 milhões de novas ações.

A data prevista de negociação é 24 de julho. O preço por ação é de R$ 30,00, representando desconto de 4,25% em relação ao último fechamento. 122 milhões de ações foram emitidas (43,3 milhões de ações em circulação) em 23 de março.

Irani (RANI3)

A Irani levantou R$ 405 milhões com oferta de 90 milhões de ações ordinárias. A companhia usará os recursos da oferta para financiar plano de expansão da empresa nas unidades de Santa Catarina e Minas Gerais, ampliar geração de energia hidrelétrica, entre outras melhorias, totalizando R$ 1,2 bilhão em investimentos estimados.

Não haverá oferta secundária, pois não houve colocação de lote adicional. A data prevista de início de negociação das ações é de 24 de julho. O preço por ação, de R$ 4,50, representa desconto de 22,41%
sobre o último fechamento.

Vale (VALE3)

O Conselho de Administração da Vale aprovou a criação de um “comitê de nomeação”, que terá como objetivo propor melhorias à estrutura do próprio colegiado e indicar os próximos conselheiros que serão eleitos em assembleia em abril de 2021, prevista para ser a primeira sem o acordo de acionistas.

Vão integrar esse comitê o ex-presidente da Petrobras e ex-ministro Pedro Parente, atualmente presidente do conselho de administração da BRF; e o presidente do conselho de administração da Embraer, Alexandre Gonçalves Silva. O presidente do conselho, que atualmente é José Maurício Coelho, presidente do fundo de pensão Previ, um dos principais acionistas da mineradora.

Oi (OIBR3;OIBR4), TIM (TIMP3), Vivo (VIVT4) e Claro

A Oi informou na noite de quarta-feira que fechou um acordo de exclusividade com a americana Highline para negociar a venda de suas operações de telefonia celular. A operadora em recuperação judicial afirmou que a proposta ficou acima do preço mínimo de R$ 15 bilhões definido para essa unidade de negócio.

Um consórcio entre Claro, Tim e Vivo já havia comunicado interesse nesse ativo e o benefício de cobrir outras ofertas que se mostrassem mais atrativas para a Oi. No entanto, ao ter o acordo de exclusividade, é a Highline quem tem o direito de cobrir outras propostas recebidas ao longo da disputa. O acordo tem um período de vigência previsto até o próximo dia 3 de agosto, mas pode ser prorrogado.

A Highline é controlada pela gestora americana Digital Colony e já tinha feito nesta semana uma proposta para comprar por R$ 1,076 bilhão pela unidade de torres da Oi, outro ativo à venda.

Pão de Açúcar (PCAR3)

A Companhia Brasileira de Distribuição, controladora do Grupo Pão de Açúcar (GPA), informou nesta quarta-feira a conclusão da venda de 16 imóveis para a TRX Gestora de Recursos, por R$ 446,285 milhões.

O negócio é a terceira etapa de uma venda global de 41 imóveis para os fundos da TRX, por R$ 1,210 bilhão. Em um primeiro momento, havia sido acordada a venda de 43 imóveis, mas dois deles foram excluídos, por não possuírem valores relevantes para a transação. A ideia do GPA é vender os imóveis, mas manter a ocupação das lojas, que passam a ser alugadas.

Na operação anunciada hoje, estão quatro imóveis da bandeira Assaí no Estado de São Paulo (em Santo André, Campinas, Paulínia e Piracicaba), uma loja Extra Hiper (Recife-PE), um Mercado Extra (Praia Grande-SP) e dez lojas Pão de Açúcar (Goiânia-GO, Brasília-DF, Aracaju-SE, São Caetano-SP, Santo André-SP, Ribeirão Preto-SP, São José do Rio Preto-SP e São Paulo-SP).

Até o momento, a TRX adquiriu 28 imóveis do GPA, por R$ 949,701 milhões. Em relação aos 13 imóveis restantes, a companhia informa que, no próximo dia 30, será realizado o pagamento de sinal de R$ 15 milhões. O valor total dos imóveis envolvidos nessa última etapa é de R$ 260,656 milhões e deve ser quitado até 30 de agosto.

“O plano global de monetização de ativos imobiliários totalizou até o momento R$ 1,9 bilhão já monetizados, sendo R$ 1,580 bilhão já recebidos pelo GPA e R$ 283 milhões a receber (R$ 260 milhões previstos até final de agosto de 2020)”, diz a empresa, em fato relevante.

Petrobras (PETR3;PETR4)

A Assembleia Geral Ordinária (AGO) da Petrobras aprovou o pagamento de dividendos aos acionistas referentes ao exercício de 2019, no valor de cerca de R$ 1,7 bilhão aos detentores de ações ordinárias e de R$ 2,5 milhões aos preferencialistas.

O pagamento está previsto para ocorrer em 15 de dezembro de 2020, conforme fato relevante. Esse desembolso foi adiado em função das incertezas relacionadas à pandemia da Covid-19.

Os valores foram atualizados pela variação da taxa básica de juros (Selic) do período de 31/12/2019 até 22/07/2020, o que representou um acréscimo nas ações ordinárias de R$ 0,004420 por ação ordinária e R$ 0,000008 por cada preferencial. Desta forma, o valor total distribuído aos acionistas será de 0,238069 centavo por ação ordinária e 0,000457 centavo por ação preferencial.

Embraer (EMBR3)

A Embraer conseguiu um financiamento de US$ 300 milhões junto a cinco bancos e deve receber os recursos até o final do mês, segundo comunicado enviado à CVM.

O contrato de financiamento foi assinado com o Banco do Brasil, Bradesco, Morgan Stanley, Natixis e Santander e o vencimento da operação ocorre entre dois e quatro anos.

Os recursos serão utilizados para o capital de giro das operações de exportações.

IRB (IRBR3)

O IRB – Brasil Resseguros informou que conseguiu na 2ª Vara de Conflitos de Arbitragem do Tribunal de Justiça de São Paulo uma decisão favorável que evita o bloqueio de R$ 1 bilhão.

Essa decisão ocorre no âmbito de uma ação civil pública instaurada contra a companhia.

Segundo a decisão, que data do dia 19, o IRB comprovou “sua capacidade econômica para fazer frente a eventuais indenizações concedidas a acionistas”.

Para os analistas do Morgan Stanley, a decisão foi marginalmente positiva para o IRB. “A Companhia estava apta a comprovar sua capacidade financeira para cumprir obrigações e ou indenizações futuras em relação a ações judiciais em andamento de acionistas”, avaliaram os analistas.

Cyrela (CYRE3)

A Cyrela informou que a Plano & Desenvolvimento, controlada pela incorporadora, entrou com pedido de registro para realizar oferta pública inicial de ações (IPO, na sigla em inglês).

A Plano Desenvolvimento é uma joint venture entre Cyrela e Plano & Plano e atua, principalmente, no segmento de imóveis do “Minha Casa, Minha Vida”.

A operação foi aprovada pelo Conselho de Administração da Cyrela no último dia 17.

A Lavvi Empreendimentos e a Cury, outras duas incorporadoras com participação da Cyrela, também estão em processo de abertura de capital.

A Lavvi Empreendimentos tem como controladores a Cyrela e a RH Empreendimentos Imobiliários, atuando no desenvolvimento de projetos no segmento médio e alto padrão na cidade de São Paulo.

Já a Cury é uma joint venture entre Cyrela e a antiga Curi Engenharia e atua no segmento de baixa e média renda.

Ecorodovias (ECOR3)

A Ecorodovias divulgou uma nova parcial do volume de tráfego em suas concessões, dessa vez levando em conta o período entre os dias 16 de março e 21 de juLho.

O movimento de veículos pesados e de passeio caiu, nesse período, 18% na comparação com igual período do ano passado. Os maiores recuos ocorreram na Ecopistas, que administra o corredor Ayrton Senna/Carvalho Pinto (queda de 38,1%), e na Ecoponte, que liga o Rio ao litoral norte fluminense (recuo de 36,1%).

No acumulado do ano, a queda no volume do tráfego é de 7,5%.

Movida (MOVI3)

A Movida divulgou nesta quinta-feira uma prévia de seus resultados do segundo trimestre. O resultado com a venda de veículos seminovos compensou a queda das receitas dos serviços de aluguel de carros. A companhia ressaltou que os dados não estão auditados.

A receita total entre abril e maio ficou em R$ 1,047 bilhão, uma alta de 5,8% na comparação com igual período de 2019 e de 3,6% ante o trimestre anterior.

As receitas de serviços de alugueis de veículos e gestão de frotas somaram R$ 298,7 milhões, uma queda de 19,8% no comparativo anual e 33,9% no trimestre. No entanto, a receita com a venda de seminovos chegou a R$ 749,1 milhões, alta de 21% na comparação com o segundo trimestre de 2019 e de 34% em relação aos três primeiros meses do ano.

A companhia terminou o segundo trimestre com 13 mil carros a menos, totalizando 105.698.

O caixa da empresa no segundo trimestre foi de R$ 1,74 bilhão, o maior já registrado.

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