Vale (VALE3) e minério, dados da Gol (GOLL4), especulações sobre sucessão na Petrobras (PETR4) e mais notícias

Confira os destaques do noticiário corporativo na sessão desta quarta-feira (6)

Equipe InfoMoney

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O noticiário corporativo desta quarta-feira (06) tem como destaque as incertezas sobre o comando da Petrobras (PETR3;PETR4) e movimentos políticos na estatal.

Ainda no radar, a mineradora Vale (VALE3) iniciou obra de R$ 1,6 bilhão no Pará com foco na descarbonização. Também repercutindo para a mineradora, os futuros de minério de ferro mais ativos na bolsa de commodities de Dalian, para entrega em setembro, tiveram alta de 2,2%, a 927 iuanes por tonelada. “Atualmente, a lentidão do mercado imobiliário na China afetou o consumo de aço e minério de ferro… mas a desestocagem de minério de ferro começou”, escreveram analistas da Huatai Futures em nota.

A Moura Dubeux (MDNE3) apresentou alta de quase 300% em seus lançamentos e teve o melhor trimestre da história.

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Já a Gol (GOLL4) registrou aumento de 46,5% na demanda (RPK) total por voos no primeiro trimestre deste ano.

Confira os destaques:

Petrobras (PETR3;PETR4

Após a desistência de Rodolfo Landim e Adriano Pires aos cargos de presidente de conselho de administração e CEO da estatal, o governo está avaliando a possibilidade de retirar da pauta da Assembleia Geral Ordinária e Extraordinária (AGOE) de acionistas a votação para eleger os novos integrantes do conselho de administração. A AGOE está prevista para o próximo dia 13 de abril.

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Segundo o regimento da Petrobras, o governo, que é  controlador, pode requerer a estatal que retire a votação da pauta. E a petroleira pode submeter a matéria a votação no dia da assembleia. 

Outra opção que ganhou força foi suspender o encontro após acionistas minoritários da petroleira começarem a pressionar a estatal para suspender a assembleia. O movimento vem sendo liderado pelos fundos de investimento estrangeiros, que já sinalizaram à estatal  e ao Institutional Shareholder Services (ISS), espécie de justiça eleitoral privada, que estão tendo problemas com as cédulas de votação por conterem nomes que já foram descartados.

O governo vem enfrentando dificuldades para encontrar no mercado novos candidatos para a presidência e o conselho de administração da Petrobras. Executivos com experiência e reconhecimento no setor de óleo e gás sondados para uma eventual indicação estão recusando o convite.

São profissionais com perfil mais técnico e passagem na área de energia de diretorias de órgãos públicos, secretarias de ministérios e agências de regulação. A percepção é que a relação custo e benefício de assumir os postos no comando da estatal não compensa neste momento.

Os nomes de dois diretores da estatal entram na lista de apostas para a petroleira. São eles Rafael Chaves Santos (Relacionamento Institucional e Sustentabilidade) e Fernando Borges (Exploração e Produção), que ascenderam aos cargos que ocupam hoje por designação do presidente da Petrobras, Joaquim Silva e Luna.

O secretário especial da Secretaria de Desburocratização, Gestão e Governo Digital do Ministério da Economia, Caio Paes de Andrade, cotado para assumir a presidência da estatal, é suspeito de usar os sistemas da pasta para investigar a situação de uma empresa privada. Andrade negou. 

Já o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), defendeu ontem a privatização da Petrobras. Um dia após ironizar as regras de compliance da empresa, o deputado afirmou que é preciso rever no Congresso a lei das estatais. “A gente tem que se debruçar sobre esse assunto, porque, hoje, eu pergunto aos senhores: a quem serve a Petrobras? Não dá satisfação a ninguém, não produz riqueza, não produz desenvolvimento”, criticou. De acordo com Lira, não há ainda nenhum planejamento para revisar a lei das estatais e privatizar a empresa.

Ainda no radar, o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), disse ontem que não enxerga no momento qualquer motivo para que se discuta uma eventual privatização da petroleira. A fala de Pacheco vai no sentido contrário ao que disse o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira, que defendeu uma reforma na Lei das Estatais.

Vale (VALE3

A mineradora iniciou as obras de implantação da primeira planta comercial da Tecnored, em Marabá, no Estado do Pará, um importante passo para apresentar à  cadeia de siderurgia uma solução tecnológica viável para seus investimentos de descarbonização.

A unidade terá capacidade inicial de produzir 250 mil toneladas por ano de ferro gusa verde, podendo chegar, no futuro, a 500 mil toneladas por ano. O início das produções está previsto para 2025 com investimento estimado em aproximadamente R$ 1,6  bilhão. 

Em função do menor número de etapas, como a ausência da sinterização e coqueficação, estima-se que a tecnologia Tecnored possui investimento e custo operacional 10 a 15% inferior à rota tradicional de produção via alto-forno.

Ainda no radar, segundo o Valor, a J&F, dona da JBS (JBSS3), comprou minas de manganês e de ferro da Vale. Segundo o jornal, a compra de ativos foi concentrada no estado de Mato Grosso do Sul e movimentou mais de R$ 1 bilhão.

holding dos irmãos Batista deve anunciar em breve a entrada no negócio do mineração. O plano seria criar uma “JBS da mineração”.

Gol (GOLL4)

A operadora aérea Gol (GOLL4) registrou aumento de 46,5% na demanda (RPK) total por voos no primeiro trimestre deste ano. Já a oferta total (ASK) da companhia aumentou em 44,4%, resultando em uma taxa de ocupação de 81%, incremento de 1,1 ponto percentual.

O total de assentos cresceu em 46,3% e o número de decolagens subiu 101,5%.

Moura Dubeux Engenharia (MDNE3

A Moura Dubeux (MDNE3) registrou lançamentos de R$ 354 milhões em valor geral de vendas (VGV) líquido no primeiro trimestre de 2022 (1T22), crescimento de 292,5% na comparação com igual trimestre de 2021.

As vendas contratadas somaram R$ 426,5 milhões nos três primeiros meses do ano, um incremento de 58,6% frente às vendas do mesmo período de 2021.

Kora Saúde (KRSA3)

A B3 autorizou, em caráter excepcional, que a Kora Saúde (KRSA3) mantenha temporariamente um percentual mínimo de free float de 18,27% de seu capital social, sendo que sua recomposição para atendimento ao percentual mínimo de 25% deverá ocorrer até o dia 13 de fevereiro de 2023.

A autorização foi concedida com o objetivo exclusivo de permitir a execução de programa de recompra de ações  pela companhia.

Hapvida (HAPV3)

A Hapvida (HAPV3) informou que a alienação de suas ações resultantes das frações remanescentes devidas aos antigos acionistas da Notre Dame somou R$ 126,5 mil, ou R$ 12,0219 por ação, já líquido de taxas. 

O pagamento do valor proporcional aos titulares das frações da empresa adquirida será realizado em 12 de abril. A operação foi realizada na B3 em 30 de março devido à combinação de negócios entre a Hapvida e a Notre Dame, concluída em fevereiro.

Odontoprev (ODPV3)

A Odontoprev (ODPV3) informou que tomou conhecimento da decisão favorável no processo judicial movido pela companhia contra a improbabilidade de cobrança de Taxa de Saúde Suplementar (TSS), implementada pela Agência Nacional de Saúde Suplementar.

A ação foi movida em 2017 e tem como objetivo excluir a obrigatoriedade de recolhimento da TSS. Desta forma, a Odontoprev reivindica a devolução dos valores que foram cobrados nos últimos cinco anos que antecedem o processo. O valor total das provisões é de R$ 43,5 mil, conforme apurado pela empresa em 2021.

Banco ABC (ABCB4)

O Banco ABC Brasil (ABCB4) obteve uma linha de crédito de US$ 100 milhões junto à IFC, do Banco Mundial, para descarbonização na agricultura.

Modal (MODL11)

A Modal adquiriu 100% do capital social da W2 Digital. Com a Aquisição da W2 Digital o Modal fortaleceu sua estratégia do Modal as a Service, em que os parceiros poderão ter acesso a uma solução completamente customizada e modular, que inclui ofertas de produtos e serviços incluindo PIX, cartões, cobrança, crédito, consórcio e, a partir de agora, seguros por meio da tecnologia da W2 Digital.

“Este é mais um movimento que concretizamos para ter o melhor e o mais completo ecossistema de bem-estar financeiro do mercado, onde nossos clientes e parceiros terão as melhores soluções de seguros. É mais um passo em direção ao caminho de crescimento acelerado com rentabilidade que traçamos em nosso IPO”, explica Cristiano Ayres, CEO do Modal.

A companhia também concluiu a aquisição de 100% das quotas de emissão da  Galapos. No âmbito da aquisição foram transferidas  pela companhia, em dação em  pagamento aos sócios vendedores da Galapos, 2.919.785 Units representativas de ações de emissão da companhia, então mantidas por esta em tesouraria. 

GPS Participações (GGPS3)

A GPS Participações (GGPS3) comunicou que a Warburg Pincus e Gávea venderam R$ 530 milhões em block trade.

BRB (BSLI3; BSLI4)

O BRB desistiu do registro de oferta pública de ações e do processo de migração para Nível I de Governança Corporativa perante a B3 por decurso de prazo.

(com Reuters)

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