Vale e Usiminas sobem mais de 2%; bancos caem pela 6ª vez em 7 pregões

Confira a atualização dos principais destaques da Bovespa nesta terça-feira

Paula Barra

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11h21: Bancos
As ações do setor bancário voltam a cair depois do alívio da véspera, que seguiu o bom humor do mercado após declarações do ministro da Fazenda, Joaquim Levy. Passado isso, os papéis seguem sua forte derrocada na Bolsa após o aumento da CSLL (Contribuição Social sobre Lucro Líquido) de 15% para 20%, anunciada na última sexta-feira mas que já vinha sendo cogitada pelo mercado desde o início da semana passada. Os papéis dos grandes bancos listados caem hoje pela sua sexta sessão em sete. São eles: Itaú Unibanco (ITUB4, R$ 34,91, -1,47%), Bradesco (BBDC3, R$ 27,19, -1,27%; BBDC4, R$ 28,65, -2,12%), Banco do Brasil (BBAS3, R$ 23,51, -2,85%) e Santander (SANB11, R$ 16,32, -3,49%).     

11h01: Siderúrgicas
As ações do setor siderúrgico avançam, com exceção da Gerdau (GGBR4, R$ 9,14, -0,65%). Usiminas (USIM5, R$ 5,51, +3,96%) e CSN (CSNA3, R$ 7,27, +1,54%) aparecem hoje entre as maiores altas do Ibovespa. Em relatório de hoje, o Credit Suisse comentou que acredita que o mercado global do setor deve se recuperar em 2016, liberado principalmente pela redução da exportação da China e fim do processo de desestocagem. No entanto, ainda é preciso maior visibilidade dos eventos macroeconômicos na Europa para que o banco fique mais “bullish” (otimista), já que tem um potencial Grexit, por exemplo, que poderia fazer o processo desandar, comentaram os analistas.

11h00: Vale (VALE3, R$ 21,14, +2,77%; VALE5, R$ 17,78, +2,48%)
As ações da Vale sobem hoje em meio à arrancada do minério de ferro, que subia 1,6% no porto de Qingdao na China nesta sessão. Acompanhavam o movimento as ações da Bradespar (BRAP4, R$ 11,26, +0,72%), holding que detém participação na mineradora.

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Hoje, o Bradesco BBI cortou o preço-alvo das ações da Vale de R$ 31,00 para R$ 24,00, mas manteve a recomendação em outperform (desempenho acima da média). A revisão para baixo foi em função de expectativas de menores produção, capex e preço do minério de ferro, cuja projeção foi reduzida de US$ 75 a tonelada para US$ 60 a tonelada.  

10h42: Totvs (TOTS3, R$ 39,58, +0,25%) e Linx (LINX3, R$ 48,38, +0,79%)
O Credit Suisse comentou sobre as duas companhias em relatório hoje. Segundo o banco suíço, as empresas parecem bem capitalizadas (Linx tem R$ 101 milhões em caixa líquido e a Totvs, R$ 91 milhões) e não têm exposição relevante ao dólar. Para os analistas, o valuation das empresas parece ser um dos pontos que jogam mais a favor do call, dado que o prêmio dos papéis reduziu bastante. Com isso, eles elevaram a recomendação da Linx de neutra para outperform (desempenho acima da média), enquanto o preço-alvo passou de R$ 52,50 para R$ 55,00. Já a Totvs segue com outperform e preço-alvo de R$ 45,00. 

10h36: Educacionais
As ações do setor educacional caem na Bolsa hoje após o MEC (Ministério da Educação) alterou portaria sobre os procedimentos para solicitação do Fundo de Financiamento Estudantil (Fies). Agora, as regras para solicitação do financiamento dizem que “a seleção dos estudantes aptos para a contratação do financiamento do Fies, a partir do primeiro semestre de 2016, será efetuada exclusivamente com base nos resultados obtidos no Enem”. 

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Das empresas listadas na Bolsa e expostas ao Fies, todas recuam: Kroton (KROT3, R$ 12,31, -3,38%), Estácio (ESTC3, R$ 18,18, -1,20%), Ser Educacional (SEER3, R$ 13,48, -2,74%) e Anima (ANIM3, R$ 20,26, -1,75%). 

10h31: Lupatech (LUPA3)
A Lupatech, fornecedora da Petrobras, teve a negociação das suas ações suspensas na Bolsa a partir de hoje após entrar com pedido de recuperação judicial, citando um cenário de piora do preço do petróleo desde 2014. Segundo comunicado da empresa, a decisão de ajuizar o pedido de recuperação judicial tem por objetivo preservar o valor da companhia. De 2008 até hoje, as ações da companhia desabaram 99,82% na Bolsa, indo de R$ 22,30 para R$ 0,04.   

10h23: Papel e celulose
Hoje pela manhã será divulgado dados importantes do estoque de papel e celulose para o mês de abril e, depois de uma consistente evolução dos níveis de estoque desde janeiro, o Credit Suisse acredita que a previsão para o mês fica bastante incerta. Na bolsa, as ações do setor Suzano (SUZB5, R$ 15,92, +1,66%) e Fibria (FIBR3, R$ 43,23, +1,36%) figuram como as maiores altas do Ibovespa, em meio ainda à alta do dólar dado o perfil exportador dessas companhias. 

Ainda sobre a Suzano, uma matéria da coluna Radar, da Veja, aponta que está na reta final no processo de venda de uma reserva florestal de 88.000 hectares da Queiroz Galvão, no Maranhão, avaliada em R$ 1 bilhão. Entre os principais candidatos à compra estão Eldorado Celulose, Brookfield e Suzano. Segundo a Elite Corretora, apesar das fortes projeções de geração de caixa e forte queda do endividamento nos próximos anos, parece que, no curto prazo, há pouco espaço para aumentar o endividamento. 

10h13: Petrobras (PETR3, R$ 13,73, -0,72%; PETR4, R$ 12,70, -0,78%)
Segundo a Folha de S. Paulo, a Petrobras colocou à venda seis blocos de petróleo, incluindo cinco áreas do pré-sal nas bacias de Santos e Campos, e espera obter mais de US$ 4 bilhões com o negócio. O processo está sendo coordenado pelo Bank of America Merrill Lynch. Segundo o jornal, a estatal também prepara a abertura de capital da BR Distribuidora e desistiu de vender um pedaço da empresa para um sócio estratégico, como chegou a ser cogitado. 

Segundo a XP Investimentos, provavelmente, a venda desses blocos não faz parte do modelo de partilha, pois se fizesse não poderia se desfazer deles. Os analistas comentam, no entanto, que a companhia espera arrecadar US$ 13,1 bilhões com seus desinvestimentos, mas mesmo assim, tem uma necessidade de caixa, esse ano, da ordem de US$ 13 bilhões.