Usiminas reverte prejuízo e lucra R$ 171 milhões no 2º trimestre; Petrobras corta meta de produção e mais destaques

Confira os destaques corporativos desta sexta-feira

Equipe InfoMoney

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No Radar InfoMoney desta sexta-feira (26) destaque à Petrobras que revisou para baixo sua meta de produção para este ano, à Azul com decisão sobre Congonhas da Anac e aos balanços de Usiminas e Minerva.

Petrobras (PETR3;PETR4)

O relatório de produção da Petrobras do segundo trimestre, que apontou para uma produção de 2.633 mil barris de óleo equivalente por dia (Mboed), de óleo, LGN e gás natural, representou uma alta de 3,8% sobre o primeiro trimestre, mas uma retração de 1% na comparação com o mesmo intervalo do ano passado. Nos seis primeiros meses, a produção recuou 3,1%.

Diante dos resultados acumulados, a Petrobras anunciou a alteração da meta de produção para o ano de 2,8 mil Mboed para 2,7 mil Mboed, com variação de 2,5% para mais ou para menos. A projeção de produção de óleo é de 2,1 MMbpd com variação de 2,5% para mais ou para menos.

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A Petrobras justificou que no relatório de produção que os resultados foram inferiores aos inicialmente previstos para o segundo trimestre, principalmente pelas dificuldades enfrentadas no mês de junho, com a estabilização das plantas de gás dos novos sistemas de produção de Búzios.

Segundo a empresa, entretanto, já houve melhora operacional em julho, com a produção média retornando ao patamar de 2,7 MMboed, e pelo replanejamento da eficiência operacional e do cronograma de entrada de novos poços em Búzios

Sobre a oferta de ações da BR Distribuidora, a empresa informou que, com o exercício da opção de lote suplementar, a quantidade ofertada foi acrescida de 43.687.500 ações, o que elevou a arrecadação da Petrobras para R$ 9,633 bilhões e redução para 37,50% do capital social da BR.

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Ontem, empresa informou o início da fase não vinculante do processo de venda da totalidade de suas participações em quatro campos terrestres, localizados na Bahia, denominados conjuntamente Polo Tucano Sul.

O Estadão traz que a próxima empresa a ser vendida pela Petrobras deve ser a Liquigás, de acordo com declarações do presidente, Roberto Castello Branco. O negócio chegou a avançar no passado, mas o Cade vetou à venda ao Grupo Ultra.

A Petrobras informa que recebeu essa semana R$ 425 milhões em decorrência de acordos de leniência e repatriações promovidas pelo Ministério Público Federal. Assim, o total de recursos devolvidos para a companhia em decorrência de acordos de colaboração, leniência e repatriações, ultrapassa o montante de R$ 4 bilhões.

Por fim, o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Dias Toffoli, determinou que a Petrobras reabasteça os dois cargueiros do Irã parados no litoral paranaense. A petroleira alegava que poderia sofrer sansões dos EUA, que mantêm embargo ao país persa.

Usiminas (USIM5)

A Usiminas teve um lucro líquido de R$ 171 milhões no segundo trimestre deste ano, revertendo o prejuízo líquido do mesmo período do ano passado, de R$ 19 milhões. No semestre, o lucro soma R$ 248 milhões, uma alta de 79%.

O Ebitda (lucro antes de juros, impostos, amortização e depreciação) ajustado somou no segundo trimestre R$ 576 milhões, uma alta de 11%, com uma margem de 16%, estável na comparação anual.

A receita líquida de abril a junho atingiu R$ 3,694 bilhões, alta de 15%. As vendas de aço subiram 8%, enquanto as de minério aumentaram 28% em um ano.

Por meio de fato relevante, a Usiminas informou que alterou suas projeções para investimentos este ano, para R$ 800 milhões, e de despesas financeiras líquidas para R$ 387 milhões.

Minerva (BEEF3)

A Minerva Foods apresenta prejuízo líquido de R$ 113,3 milhões no segundo trimestre, o que representa uma redução de 87,8% sobre o resultado também negativo de um ano atrás, porém piora de 260,8% sobre o primeiro trimestre deste ano, quando a cifra negativa foi de R$ 31,9 milhões.

O Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) da companhia de proteína ficou em R$ 363,9 milhões, 3% acima do segundo trimestre do ano passado e 10,7% maior que no primeiro trimestre. A margem Ebitda fechou junho em 9,0%, ante 9,5% há um ano e 8,8% em março.

No segundo trimestre a receita líquida chegou a 4,024 bilhões, 7,7% acima do mesmo período do ano passado.

Em informe de resultados, a companhia destaca que pelo sexto trimestre consecutivo o fluxo de caixa livre foi positivo, após despesas financeiras, Capex e capital de giro, cifra de R$ 99,8 milhões ao final de junho.

A alavancagem, medida pela razão dívida líquida/Ebitda dos últimos 12 meses, foi de 3,8 vezes, estável em relação ao primeiro trimestre e queda de 1,2 ponto porcentual ante um ano.

Em nota à imprensa, a companhia destaca que a divisão Athena Foods – das unidades na Argentina, Uruguai, Paraguai Colômbia, além de distribuição no Chile, Paraguai, Colômbia e Argentina – respondeu por 43% da receita bruta da companhia, R$ 1,9 bilhão, montante 17,1% acima do segundo trimestre de 2018.

Fleury (FLRY3)

O laboratório Fleury registrou lucro de R$ 77,1 milhões no segundo trimestre, resultado 11% abaixo do reportado no mesmo intervalo do ano passado. A empresa informou ainda um lucro recorrente de R$ 90,3 mi (+4,2%). O Ebitda recorrente somou R$ 190,6 mi (+6,6%), com margem de 26,2%. 

O Fleury anunciou ainda juros sobre o capital próprio, líquidos do imposto de renda retido na fonte, imputados ao dividendo obrigatório relativos ao exercício de 2019, de R$ 63,308 milhões, correspondente ao valor bruto por ação de R$ 0,20027041425. Farão jus os acionistas listados em 30 de julho e a ações ficam “ex” no dia seguinte. O pagamento acontece em 4 de outubro.

EcoRodovias (ECOR3)

A Ecorodovias teve lucro de R$ 58,5 milhões no segundo trimestre, queda de 27% ante igual período do ano passado. O Ebitda pró-forma foi de R$474,4 milhões, alta 17,0%. Já a receita líquida pró-forma atingiu R$ 694,8 milhões, aumento de 19%. 

Azul (AZUL4) e Gol (GOLL4)

A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) decidiu as regras para a redistribuição das autorizações da Avianca para pousos e decolagens, os chamados slots, no aeroporto de Congonhas, o mais congestionado do país. Em recuperação judicial, as 41 autorizações da empresa serão repassadas a companhias aéreas consideradas “entrantes” no aeroporto. A medida, de caráter provisório, será iniciada na próxima segunda-feira (29).

Pelo critério adotado pela Anac, são consideradas empresas “entrantes”, aquelas que atualmente possuem até 54 slots. Pelo critério anterior, entrante era a empresa que possuía até 5 slots. Na prática, a decisão deixa de fora da divisão dos slots as companhias Latam e Gol, que possuem número superior de slots no terminal em relação ao definido pela Anac. As empresas possuem, respectivamente 236 e 234 slots. Já a Azul, opera 26.

A Anac disse que o resultado do processo de distribuição dos slots será divulgado já na próxima semana. “A alocação dos slots vale para a próxima temporada (de 27/10/2019 a 28/03/2020), mas, considerando o nível crítico de concentração e alta saturação da infraestrutura de Congonhas, as empresas estão autorizadas a iniciar imediatamente a oferta de voos”, disse a Anac.

Eletrobras (ELET3;ELET6)

A Eletrobras informou que começou o processo de venda de participação em 39 Sociedades de Propósito Específico (SPEs), agrupadas em seis lotes, segundo fato relevante enviado ontem à noite.

No lote 1, com 18 SPEs, está a Santa Vitória do Palmar Holding; no 2, com quatro SPEs, a Eólica Hermenegildo I, II e III e a Eólica Chuí IX; no 3, com oito SPEs, Chapada do Piauí I Holding; no lote 4, com 7 SPEs, a Chapada do Piauí II Holding; no lote 5, com uma SPE, a Eólica Mangue Seco 2 Geradora e Comercializadora de Energia Elétrica; e no lote 6, uma SPE, a Manaus Transmissora de Energia.

A Eletrobras receberá as inscrições dos proponentes interessados em participar no período de 30 de julho de 2019 a 12 de agosto. “Esta operação tem por objetivo concluir a alienação das participações societárias remanescentes do Leilão nº 01/2018, ocorrido em 27 de setembro de 2018, e está vinculada ao Plano Diretor de Negócios e Gestão 2019/2023.”

Notre Dame Intermédica (GNDI13)

A Notre Dame Intermédica anunciou a aquisição das empresas do Grupo Ghelfond, especializado em exames de imagem. A empresa conta com onze unidades próprias em São Paulo, Osasco, Guarulhos, São Bernardo do Campo, Santo André e Mauá.

O preço de aquisição será de R$ 240 milhões pagos à vista na data de fechamento da transação, descontados o endividamento apurado e uma parcela retida a fim de cobrir eventuais contingências.

O plano de integração prevê alcançarmos sinergias a partir de 2020, levando o múltiplo implícito da Transação para aproximadamente 6,9x o Ebitda estimado para 2020.

“A Companhia espera extrair sinergias através da verticalização de procedimentos de imagem para nossos beneficiários, visto que atualmente o Grupo Ghelfond é o maior provedor de exames de imagens da Companhia, bem como outras reduções de despesas por ter operações localizadas na mesma área de atuação do GNDI”, destaca a Notre Dame.

O grupo Ghelfond conta com pontos de coleta de exames laboratoriais e realiza exames de tomografia, radiologia, mamografia, densitometria óssea, entre outros, além de 19 equipamentos de ressonância magnética e dois equipamentos de radioterapia para tratamento oncológico.

Banrisul (BRSR6)

O Banrisul informou que foi citado sobre processo em trâmite no juízo da 4ª Vara da Fazenda Pública de Porto Alegre e intimado a respeito de despacho proferido no referido processo judicial deferindo, parcialmente, o pedido liminar para condicionar a eventual venda de ações do Banrisul à deliberação judicial, após a juntada e análise de estudo de viabilidade, demonstrando a razoabilidade dos valores da pretensa operação.

“O Banrisul também informa que está analisando as medidas a serem tomadas no contexto do referido processo judicial e manterá seus acionistas e o mercado devidamente informados sobre quaisquer novos fatos atinentes à matéria em questão”, afirmou o banco.

Movida (MOVI3)

A locadora de carros Movida aprovou o preço por ação de R$ 15,00, o efetivo aumento do capital social no montante total de R$ 532,5 milhões (equivalentes à emissão de 35.500.000 de novas ações), bem a homologação, no âmbito da oferta pública de distribuição primária e secundária de 20.000.000 ações.

Segundo a empresa, o novo capital social da companhia passará a ser de R$ 2.046.641.914,60, dividido em 298.921.014 ações ordinárias. As ações objeto da oferta passarão a ser negociadas na B3 em 29 de julho, com a liquidação física e financeira no dia 30 de julho.

(Agência Estado)

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