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Topo histórico do Ibov pode ser rompido? Sim, mas há correção à frente; veja análise

Índice acumula alta de 15,97% em 2025 e renova topo histórico nos 141.563 pontos

Rodrigo Paz

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O Ibovespa iniciou a semana em leve queda, após ter registrado uma forte valorização na semana anterior, movimento que impulsionou o índice à sua nova máxima histórica nos 141.563 pontos. Mesmo com o recuo pontual, o índice segue sustentado por uma estrutura técnica positiva, negociando acima das médias móveis e dentro de um canal de alta — padrão que reforça o viés altista no curto e médio prazos.

No mês de julho, o Ibovespa acumula alta de 0,46%, enquanto no ano de 2025 já sobe 15,97%, refletindo o apetite comprador do mercado. O fluxo estrangeiro positivo e a recuperação de ativos ligados à economia doméstica também contribuem para o movimento ascendente do principal índice da bolsa brasileira.

Apesar disso, o afastamento atual em relação às médias e a resistência técnica imposta pelo topo histórico podem limitar os avanços no curto prazo, abrindo espaço para uma correção técnica antes de novas altas.

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Para entender até onde o preço do Ibovespa (IBOV) pode ir, confira a análise técnica completa e os principais pontos de suporte e resistência.

Análise técnica Ibovespa

No gráfico diário, sigo observando uma estrutura de alta definida desde que o Ibovespa marcou sua mínima do ano nos 118.222 pontos. Desde então, o índice tem desenhado topos e fundos ascendentes e mantém-se acima das médias móveis, que seguem inclinadas para cima — típico sinal de força compradora.

O Índice de Força Relativa (IFR) está em 55,94, o que aponta para uma condição de neutralidade, sem sinalizações de sobrecompra ou sobrevenda. Esse cenário técnico permite ao índice seguir em alta, embora o afastamento atual das médias indique possível necessidade de uma correção de curto prazo para retomada de fôlego.

Para que o Ibovespa confirme a continuidade da alta, será fundamental romper a máxima histórica em 141.563 pontos. Caso isso ocorra com volume e fluxo, os alvos projetados estão nas regiões de 141.960/143.425 pontos, com extensão para 145.000/148.160 pontos.

Por outro lado, uma eventual perda das médias móveis e da zona de suporte entre 138.765/137.945 pontos poderia abrir espaço para uma correção mais intensa, com projeções de baixa nas regiões de 135.565/133.260 pontos, 129.950 pontos e, em cenário mais extremo, 127.680 pontos.

Fonte: Nelogica. Gráfico diário. Elaboração: Rodrigo Paz

Análise de médio prazo

Pelo gráfico semanal, o Ibovespa mantém uma estrutura sólida de alta, negociando dentro de um canal ascendente, com topos e fundos progressivamente mais altos e acima das médias móveis. A renovação da máxima histórica reforça essa tendência, e enquanto o índice permanecer acima da região de suporte entre 138.000/134.118 pontos, o viés comprador continua predominante.

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Caso esse suporte intermediário seja perdido, a atenção se volta para faixas mais baixas, com potenciais alvos de correção nas regiões de 127.230/122.530 pontos, além de níveis mais distantes em 118.495 e 118.222 pontos — este último, mínima do ano.

Por outro lado, a superação da atual máxima histórica (141.563 pontos) pode impulsionar o índice rumo a novos patamares, com projeções de alta para 142.795/144.845 pontos, e, em um cenário de forte continuidade da tendência, alcançar os 147.380/150.000 pontos.

Fonte: Nelogica. Gráfico semanal. Elaboração: Rodrigo Paz

Suportes e resistências do Ibovespa

Suportes:

  1. 138.765 – 137.945 pontos – Primeira faixa de suporte no curto prazo; perda dessa região pode iniciar uma correção mais forte.
  2. 135.565 – 133.260 pontos – Região de suporte intermediária; caso rompida, pode abrir espaço para movimento mais amplo de baixa.
  3. 129.950 pontos – Suporte relevante anterior.
  4. 127.680 – 127.230 pontos – Faixa importante no gráfico semanal.
  5. 122.530 pontos – Suporte mais distante.
  6. 118.495 – 118.222 pontos – Região crítica; mínima do ano e limite estrutural da atual tendência. Perda desse nível pode indicar possível reversão mais ampla.

Resistências:

  1. 141.563 pontos – Máxima histórica registrada; ponto-chave a ser superado para retomar impulso altista.
  2. 141.960 – 143.425 pontos – Faixa de resistência projetada após rompimento do topo histórico=.
  3. 145.000 – 148.160 pontos – Alvo de extensão caso o movimento de alta ganhe força.
  4. 147.380 pontos – Resistência de projeção longa; alvo técnico em caso de continuidade da tendência.
  5. 150.000 pontos – Resistência psicológica e técnica; patamar simbólico que pode marcar fim de ciclo ou provocar forte pressão vendedora.

(Rodrigo Paz é analista técnico)

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