Tether (USDT) nega rumores sobre lastro em papeis asiáticos e exposição a fundo cripto em crise

A empresa disse que esses rumores são “completamente falsos e só aumentam o pânico”

CoinDesk

(Unsplash/Drawkit)

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A Tether, emissora da USDT, maior stablecoin do mundo, negou rumores que de seu portfólio de papeis comerciais seja composto de 85% de papeis chineses ou asiáticos em geral.

Em nota publicada nesta quarta-feira (15), a Tether afirmou que as especulações são “completamente falsas e só aumentam o pânico para gerar lucros adicionais em um mercado já sob intenso estresse”.

A emissora da USDT acrescentou que sua posição na Celsius foi liquidada após a plataforma de empréstimos de criptomoedas interromper os saques na segunda-feira (13), em resposta à queda brusca do mercado.

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Uma investigação conduzida no ano passado descobriu que a Tether havia emprestado US$ 1 bilhão à Celsius, usando Bitcoin (BTC) como colateral.

A empresa também negou rumores de que teria exposição à empréstimos concedidos pela Three Arrows Capital, fundo de criptomoedas e um dos maiores investidores do projeto Terra (LUNA), que entrou em colapso em maio. O mercado teme agora que o fundo esteja passando por insolvência depois de incorrer em US$ 400 milhões em liquidações.

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A composição das reservas do USDT tem sido, há muito tempo, uma preocupação do mercado de criptomoedas. Investidores têm dúvidas especialmente sobre os papeis comerciais. No final de março, na auditoria sobre o lastro da stablecoin relativa ao primeiro trimestre de 2022, a Tether relatou que US$ 20,1 bilhões de suas reservas em títulos eram de papeis comerciais. Em junho do ano passado, esse valor era de US$ 30,8 bilhões.

Em publicação no Twitter em maio, no entanto, o diretor de tecnologia e operações da Tether, Paolo Ardoino, afirmou que a cifra seria diminuída para US$ 8,4 bilhões até o final daquele mês.

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