Taxa de desemprego, dados de crédito e consolidado das contas públicas: o que acompanhar na última semana do ano

Tudo o que o investidor precisa saber antes de operar na semana

Mitchel Diniz

Homem segura carteira de trabalho (Shutterstock)

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Os mercados vêm de uma semana marcada pelo avanço da variante ômicron do coronavírus, o que chegou a derrubar as Bolsas às vésperas do Natal. Mas enquanto os índices no exterior conseguiram se recuperar antes do feriado, o Ibovespa recuou, ficando em desvantagem, com uma postura cautelosa dos investidores perante perspectivas de inflação e juros altos para 2022.

Agora, na última semana do ano, que também vai ser mais curta, a agenda de indicadores segue trazendo poucos números. O destaque fica com a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), referente a outubro, divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O resultado sai na próxima terça-feira (28) e o Itaú acredita que a taxa de desemprego deve recuar de de 12,5% para 12,2%. A Necton prevê que a taxa recue ainda mais, para 12,1%.

Na sexta, o Caged de novembro apresentou saldo líquido de emprego formal positivo em 324.112 vagas, ante previsão do mercado, segundo consenso Bloomberg, de criação de 216 mil vagas.

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Ainda na terça-feira, o Banco Central vai reportar seu tradicional relatório com estatísticas sobre crédito. O documento compila o volume de empréstimos feitos ao longo do mês de novembro e a taxa de inadimplência alcançada no período.

Na quarta-feira (29), sai o resultado fiscal do Tesouro referente à novembro e, no dia seguinte (30), o consolidado das contas públicas do governo são destaque, com a divulgação do superávit primário, superávit nominal e a relação entre dívida líquida e Produto Interno Bruto (PIB).

A semana também será marcadas por indicadores de confiança e inflação da Fundação Getúlio Vargas (FGV). Na segunda-feira (27), sai o índice de confiança da indústria; na terça (28), a confiança do varejo e do setor de serviços. O Índice Geral de Preços Mercado (IGP-M), conhecido como inflação do aluguel, sai na quarta-feira (29). O Itaú prevê variação positiva de 0,62% para o índice, que deve fechar o ano 17,48%.

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“Esperamos uma aceleração dos preços industriais no atacado, impulsionada, principalmente, pela alta nos preços do minério de ferro”, escreveram os analistas do Itaú.

Na sexta, não haverá negócios na B3 nem nas Bolsas em Nova York. Mas antes disso, na quinta-feira, tem uma série de índices de gerentes de compras (PMI, na sigla em inglês) a ser divulgada na China: o PMI de Serviços, Industrial e o Composite vão ser divulgados à noite, quando os mercados no ocidente já estiverem fechados.

Nos Estados Unidos, a agenda semanal também está esvaziada, tendo como destaque: o índice de atividade das empresas pelo Federal Reserve de Dallas (na segunda-feira); estoques no atacado (na quarta-feira); e os tradicionais números de pedido de auxílio-desemprego, na quinta.

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Mitchel Diniz

Repórter de Mercados