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A Espaçolaser (ESPA3) teve lucro de R$ 4,8 milhões no segundo trimestre de 2024, mais do que o dobro (110,8%) do registrado um ano antes. O segundo trimestre de 2024 foi também o primeiro integralmente sob a gestão da CEO Magali Leite, que assumiu a posição no último mês de março.
Ao InfoMoney, ela revelou que o plano da companhia é acelerar o ritmo de abertura de novas lojas. “Ano passado foram aproximadamente 40. Neste, queremos ultrapassar 50 – é o número que estamos perseguindo em termos de expansão”, afirmou.
Segundo ela, a companhia vai continuar focada no crescimento com franquias. “Já atuamos na grande maioria das cidades onde faz sentido a gente expandir”, diz Magali. “Temos uma dominância muito relevante em regiões premium, então é difícil um concorrente conseguir estar nesses mesmos pontos.”
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Lojas da Espaçolaser
A Espaçolaser terminou o segundo trimestre com 858 lojas, 24 a mais do que no ano passado. Na operação brasileira, são 565 lojas próprias e 233 franquias – seis delas entraram em operação no segundo trimestre.
A companhia mira em cidades com densidade populacional superior a 50 mil habitantes, já que possui capilaridade nas capitais e grandes cidades.
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Na Argentina, onde a empresa opera em modelo de joint venture, foram duas novas lojas e mais uma foi aberta no Chile. A operação da companhia totaliza 60 unidades na América Latina, também contando as atividades na Colômbia e no Paraguai.
Voltando ao balanço…
O lucro antes de juros, impostos, depreciações e amortizações da Espaçolaser ficou praticamente estável, na comparação anual, em R$ 56,790 milhões. A margem Ebitda recuou 1,2 ponto percentual, para 22,8%.
A empresa afirma seguir trabalhando para otimizar custos e despesas. Essa linha do balanço também ficou praticamente estável, com uma ligeira queda anual de 0,8%, para R$ 158,342 milhões.
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A receita líquida, por sua vez, cresceu 5,4%, na mesma base de comparação, para R$ 248,9 milhões.
Menos dívidas, mais caixa
A alavancagem medida pela relação entre a dívida líquida e Ebitda da companhia sofreu um recuo de 0,4 ponto percentual para 2,2 vezes. Ao final do segundo trimestre, a companhia possuía uma dívida bruta de R$ 770,2 milhões, com redução de R$ 71,6 milhões na comparação anual. A dívida líquida totalizou R$ 578,0 milhões, redução de R$ 33,9 milhões.
“A gente vai continuar trabalhando para reduzir nosso endividamento e nossa alavancagem. O foco é gerar mais resultado e mais caixa”, diz a CEO. A geração de caixa operacional da Espaçolaser foi de R$ 60,1 milhões no segundo trimestre.
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Parcelamento e reajustes
“Hoje temos uma capacidade financeira robusta que faz com a gente consiga trabalhar com parcelamentos mais longos com o nosso cliente”, afirma Magali.
“Um dos diferenciais da nossa marca é esse, trabalhar com parcelas que caibam no cartão de crédito do cliente, mesmo em um momento de restrição econômica”, complementa.
A executiva explica ainda que a empresa tem feito um ajuste de tabela de preços que está “sendo super bem absorvido pela operação”.
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“Tivemos um aumento de ticket médio, uma melhora do mix. Então, do nosso lado, se tem crise, a gente está conseguindo passar por isso de uma maneira bastante importante”, conclui Magali.