SLC: por que BBI aposta que a hora de comprar é agora? SLCE salta após recomendação

Com o fundo do ciclo de commodities, esse seria o ponto ideal de entrada para exposição ao papel

Camille Bocanegra

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O Bradesco BBI mudou sua recomendação de neutra para outperform (desempenho acima da média, similar à compra) para SLC (SLCE3). De acordo com a análise, a hora de comprar é agora porque seria o fundo do ciclo de commodities.

O banco, contudo, está mais otimista em relação aos preços dos grãos, que são o principal impulsionador dos papéis da companhia. Por isso, o BBI elevou o preço alvo para fim de 2024 de R$ 21,00 para R$ 27,00, ou potencial de alta de 38% em relação ao fechamento de terça-feira (26). Com isso, às 10h25 (horário de Brasília), SLCE3 subia 3,78%, a R$ 20,33.

De acordo com a análise, os preços dos grãos estão abaixo do custo de produção nos principais estados brasileiros. Isso força os agricultores a uma redução de área plantada e, por consequência, sinaliza o fundo cíclico de preços no setor. Pelo movimento, o BBI estima os preços da soja e do milho em 20% e 25% acima do consenso para 2024/25. Além disso, o mercado ainda não teria precificado o possível impacto do fenômeno La Niña na produção de grãos em 2024, nos EUA. O BBI já havia apontado em outro relatório que o evento climático poderia representar risco positivo para o nome.

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Para SLC, o aumento de preços dos grãos estimado significaria lucro antes de juros, impostos, deduções e amortizações (Ebitda, em inglês) para 2025 em cerca de 23% acima da estimativa do mercado. O banco destaca também que os papéis da companhia negociam a uma relação de 5,4 vezes a relação entre valor da empresa (EV, na sigla em inglês) sobre o Ebitda. A média histórica para as ações é de 7 vezes essa relação, tornando a avaliação muito atrativa, na visão do BBI.

Os papéis tem apresentado estabilidade nos últimos 12 meses, com alta de 1,38%. Em 2024, a valorização foi de 4,09%.