Petróleo sobe com inflação nos EUA e ameaças de Israel

Barril do Brent encerra a semana a US$ 88,21, alta acumulada de 1,05%

Estadão Conteúdo

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Os contratos futuros de petróleo fecharam em alta, apesar da força do dólar, após a divulgação da leitura de março do índice de preços de gastos com consumo (PCE, na sigla em inglês) . Além disso, permaneceu no radar de investidores uma ameaça de invasão terrestre em Rafah por Israel. Na semana, os preços da commodity também avançaram.

O WTI para junho fechou em alta de 0,34% (US$ 0,28), a US$ 83,85 o barril, na New York Mercantile Exchange (Nymex), e o Brent para julho avançou 0,50% (US$ 0,44), a US$ 88,21 o barril, na Intercontinental Exchange. Na semana, o WTI subiu 1,98% e o Brent tinha alta de 1,05%.

Segundo analistas do Rittersbuch, o mercado de petróleo está dividido diante das diferentes interpretações do PCE de hoje, cuja força pode implicar em uma procura de petróleo abrandada. Para a Capital Economics, a tendência de abrandamento dos preços do petróleo no médio prazo também refletirá na inflação ao redor do mundo. Preços mais baixos diminuirão a pressão sobre os índices inflacionários, escreve a consultoria.


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Ipek Ozkardeskaya, do Swissquote Bank, afirma que, apesar dos dados do PCE não serem animadores, o mercado petrolífero já havia precificado perdas na sessão de ontem, após a leitura do PCE e do Produto Interno Bruto (PIB) americano trimestral.

Também hoje, investidores acompanharam notícias sobre um avanço militar de Israel em Rafah. O país alertou autoridades do Egito que está pronta para dar “uma última chance” às negociações de reféns com o Hamas, caso não haja progresso, israelenses pretendem realizar uma invasão terrestre em Rafah. Além disso, o ministério da Defesa do Irã afirmou hoje que está fortalecendo sua cooperação militar e técnica com a Rússia.