Siderúrgicas caem até 4%, Hering afunda 6% após prévia do 4° tri e small cap dispara 100% em 7 pregões

Confira os principais destaques de ações da Bovespa nesta sessão

Paula Barra

Setor extrativo foi destaque de baixa em janeiro, mas projeções para o ano são boas

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SÃO PAULO – A volatilidade tomou conta do final do pregão desta quinta-feira (19), em meio à notícia de que o ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Teori Zavasck morreu nesta tarde em um acidente de avião no litoral sul do Rio de Janeiro. O Ibovespa atingiu queda de até 0,9% nesta sessão (a 63.573 pontos), mas fechou em perdas mais amenas de 0,37%, a 63.912 pontos. O dólar futuro encerrou o dia em desvalorização de 1,16%, a R$ 3,207, enquanto o comercial fechou em queda de 0,58%, a R$ 3,1987 na compra e R$ 3,2002 na venda. 

As ações da Vale e Bradespar – holding que detém participação na Vale – apareceram entre as maiores perdas do dia, após a mineradora ter negado rumores sobre o “fim da VALE5” e a desvalorização do minério de ferro nesta sessão. As siderúrgicas também acompanharam o movimento, com queda de mais de 4% da Metalúrgica Gerdau e Gerdau, que lideraram as perdas do índice. 

Do outro lado, as ações do setor de papel e celulose lideraram os ganhos do Ibovespa, com altas de até 5%, com anúncio de reajuste de preços ofuscando o dia de queda do dólar frente ao real. 

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Fora do Ibovespa, chamou atenção também as ações da small cap Springs Global, que dispararam 20% nesta sessão, acumulando ganhos de 100% nos últimos 7 pregões. O volume financeiro movimentado com o papel atingiu R$ 13,6 milhões, contra média de R$ 1,7 milhão dos últimos 21 pregões.   

Confira os principais destaques de ações da Bovespa nesta sessão:

Vale (VALE3, R$ 31,47, -1,99%; VALE5, R$ 28,69, -2,55%)
As ações da Vale recuaram, após a mineradora negar rumores sobre o “fim da VALE5” e na esteira da queda do preço do minério de ferro. Hoje, a commodity negociado na Bolsa de Dalian, caiu 0,78%, a 637 iuanes a tonelada.  

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Acompanharam o movimento as ações da Bradespar (BRAP4, R$ 19,81, -3,55%) – holding que detém participação na Vale -, assim como as siderúrgicas, com Metalúrgica Gerdau (GOAU4, R$ 5,49, -4,52%), Gerdau (GGBR4, R$ 12,10, -4,04%), Usiminas (USIM5, R$ 4,58, -1,08%) e CSN (CSNA3, R$ 11,72, -1,68%). 

A Vale desmentiu os rumores e disse que “não há qualquer discussão ou deliberação no âmbito da Vale sobre eventual unificação das ações de sua emissão”, segundo comunicado enviado ao mercado em resposta ao pedido de esclarecimento da CVM (Comissão de Valores Mobiliários).

Além disso, a companhia confirmou que estão ocorrendo debates sobre o novo acordo de acionistas e que todas as condições do eventual acordo, como prazo de vigência, uma possível proposta de reestruturação societária e aperfeiçoamento da estrutura de governança da Vale, ainda estão em negociação e, tão logo sejam definidas, serão divulgadas ao mercado.

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Ainda na noite de ontem, a mineradora informou que irá divulgar seu balanço referente ao ano de 2016 no dia 23 de fevereiro às 7h (horário de Brasília), enquanto o relatório de produção será apresentado uma semana antes, no dia 16 de fevereiro, antes da abertura dos mercados. No mesmo dia da divulgação do resultado, serão realizadas duas teleconferências. A primeira, em português, ocorrerá às 10h, enquanto a segunda, em inglês, ocorrerá às 12h.

Em comunicado, a Vale comunicou também que foram celebrados ontem pela companhia, a Samarco e a BHP Billiton, dois termos junto ao Ministério Público Federal. O primeiro tem o objetivo de definir os procedimentos e o cronograma de negociações para o pagamento das indenizações decorrente do desastre ocorrido em 2015, que ficou marcado para 30 de junho.

Segundo o acordo, a BHP Billiton, a Vale e a Samarco pagarão inicialmente R$ 2,2 bilhões no total para apoiar a compensação e remediação do impacto do rompimento de uma barragem que continha resíduos de mineração. As empresas também terão de adiantar R$ 200 milhões para financiar programas para reparar danos e reconstruir as comunidades.

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Segundo o plano anunciado na quinta-feira, especialistas serão nomeados para assessorar os procuradores federais sobre os impactos do desastre da barragem e quaisquer mudanças que possam ser necessárias para programas de recuperação social e ambiental.

Por fim, no radar da companhia, o Scotiabank cortou a sua recomendação para a companhia para “sector outperform”.

Petrobras (PETR3, R$ 17,93, -0,55%; PETR4, R$ 15,77, -0,13%)
As ações da Petrobras se descolaram dos preços do petróleo no mercado internacional e caíram nesta sessão. Lá fora, o contrato futuro do Brent registrava alta de 0,50%, a US$ 54,19 barril, enquanto o WTI subia 0,57%, a US$ 51,37 o barril. 

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Após um incêndio atingir a unidade de destilação da Refinaria Duque de Caxias (Reduc), na baixada fluminense, a Petrobras informou que o abastecimento de combustíveis ao mercado “está garantido”. A empresa afirmou ainda que não houve danos às pessoas nem ao meio ambiente.

Segundo a Petrobras, por volta das 13h40 de quarta-feira, vazou combustível na unidade de destilação. Em seguida, ocorreu o incêndio. “A ocorrência foi prontamente controlada pela equipe de contingência da refinaria e comunicada aos devidos órgãos de controle”, traz a nota. A petroleira informou também que a unidade está parada para avaliação das causas do incidente e eventual necessidade de manutenção, visando à posterior retomada da operação.

Ainda no noticiário da estatal, a companhia disse que irá recorrer de uma decisão do Tribunal Regional Federal da 1ª Região que suspendeu a licitação da plataforma piloto de Libra, no pré-sal da Bacia de Santos, após ação movida pelo Sindicato Nacional da Indústria da Construção e Reparação Naval e Offshore (Sinaval). O sindicato pediu à Justiça a suspensão da licitação, ao alegar que o processo não cumpre regras de conteúdo local estipuladas em contrato.

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Leiloada em 2013, no pré-sal da Bacia de Santos, Libra é tida como uma das áreas exploratórias do setor de óleo e gás mais promissoras do país. A plataforma piloto está prevista para entrar em operação em 2020, iniciando a operação comercial.

Em primeira instância, a Justiça chegou a indeferir o pedido do Sinaval, tendo como um dos argumentos a informação de que a Petrobras chegou a tentar cumprir as determinações de conteúdo local no processo de contratação, mas desistiu após sobrepreço em propostas. Essa decisão, entretanto, foi revertida. “A Petrobras irá recorrer da decisão liminar que suspendeu a licitação para afretamento do FPSO de Libra”, disse a petroleira.

Por fim, segundo o Estadão, o governo vai oferecer ao mercado em leilões que pretende realizar anualmente a partir de 2018 campos de óleo e gás da Petrobras. Desde que o preço do petróleo despencou e a Operação Lava Jato contribuiu para enfraquecer o caixa da empresa, o número de campos devolvidos pela estatal à União quintuplicou. Ao todo, 21 áreas, com descobertas de petróleo e gás declaradas, estarão liberadas a outras petroleiras. Parte delas está localizada nas três bacias produtoras mais nobres – Campos, Santos e Espírito Santo.

Papel e celulose 
As ações do setor de papel e celulose lideraram os ganhos do Ibovespa, com Suzano (SUZB5, R$ 14,07, +5,39%), Fibria (FIBR3, R$ 32,96, +4,37%) e Klabin (KLBN11, R$ 16,80, +2,31%), com reajuste dos preços da celulose, ofuscando dia de queda do dólar frente ao real. 

Ontem, a Suzano Papel e Celulose anunciou alta no preço da tonelada de celulose vendida em todos os mercados a partir de 1° de fevereiro, acompanhando movimentos semelhantes promovidos por rivais nos últimos dias. 

Segundo a Suzano, para a China, o preço da tonelada de celulose será elevado para US$ 600. Na Europa, o preço vai para US$ 710 e na América do Norte o valor subirá para US$ 890 a tonelada.

“A Suzano entende que os fundamentos de mercado neste momento suportam esse anúncio”, afirmou a companhia em comunicado à Reuters. O último aumento de preços promovido pela Suzano entrou em vigor no primeiro dia do ano, depois de uma elevação de US$ 20 no início de dezembro.  O anúncio de agora segue-se a reajustes de mesma intensidade divulgados nos últimos dias pelas rivais Fibria e Eldorado Brasil, também válidos a partir de 1º de fevereiro.

Cia Hering (HGTX3, R$ 15,64, -5,95%)
A Hering divulgou sua prévia do quarto trimestre de 2016 reportando uma receita bruta de R$ 515,2 milhões no período, o que representa uma queda de 15,3% em relação a um ano antes. “Em adição aos efeitos negativos do cenário macroeconômico que afetaram encomendas de franquias e multimarcas, houve, neste trimestre, queda mais acentuada nas vendas às franquias devido ao maior volume faturado em setembro, a este canal, da coleção Alto Verão, conforme informado no relatório de desempenho do 3º trimestre”, disse a empresa.

Em 2016, as vendas brutas totalizaram R$ 1,7 bilhão, 8,0% inferior ao ano anterior. Enquanto isso, as vendas da rede Hering Store encolheram 11,6% no quarto trimestre e foram também influenciadas pela concentração de reformas no período, que resultou em fechamento temporário de diversos pontos de venda, segundo a companhia. No critério “mesmas lojas”, que considera apenas lojas abertas há mais de 12 meses, a venda recuou 9,8%.

Para os analistas do Santander, a Hering reportou números decepcionantes de vendas no quarto trimestre, bem abaixo da projeção deles. Além disso, eles destacam a queda de 9,8% das vendas “mesmas lojas” – contra estimativa de -8% -, “sugerindo que devemos esperar resultados fracos quando a empresa lançar sua versão completa do lucro em 23 de fevereiro”.

Pão de Açúcar (PCAR4, R$ 56,58, -0,11%)
As ações do Pão de Açúcar tiveram leves perdas, após subirem até 1,06% (a R$ 57,24), em meio à elevação de preço-alvo pelo Credit Suisse de R$ 58,00 para R$ 70,00, apontando que, embora acredite que o curto prazo ainda deve apresentar os mesmos desafios vistos nos últimos meses, a empresa está conseguindo passar alguns sinais de que o futuro pode ser melhor do que se esperava.

No curto prazo, a percepção deles é de que os principais drivers devem ser o resultado do quarto trimestre, avaliação do montante de não recorrentes, uma nova estratégia de “pricing” do business de food que apesar de ter ajudado no fluxo das lojas ainda não se mostrou suficiente maduro para estabilizar margens.

Além disso, eles apontam que a possível venda da Via Varejo deve ser vista como positiva. “A venda da Via Varejo parece iminente e deve ajudar a destravar valor e permitir que o Pão de Açúcar possa acelerar o crescimento orgânico, desalavancar e aumentar o foco”, disseram.

Ambev (ABEV3, R$ 17,30, +0,23%)
O Goldman Sachs cortou o preço-alvo das ações da Ambev de R$ 21,00 para R$ 19,00. 

Além disso, o grupo japonês Kirin, que fabrica no Brasil as cervejas Schin e Devassa, está decidido a sair do país e mantém neste momento negociações avançadas com a Heineken, de acordo com um artigo publicado no Valor. A expectativa é que o acordo de venda total da Brasil Kirin seja anunciado já em fevereiro, segundo fontes familiarizadas com as negociações. A Heineken, segundo essas mesmas fontes, deve pagar menos do que os US$ 2 bilhões oferecidos em 2011, quando tentou comprar a Schincariol. Esta acabou sendo comprada pela Kirin, em duas etapas, por US$ 3,96 bilhões. “O acordo com a Heineken está quase fechado. A questão ainda em discussão é se a Heineken vai abandonar a distribuição que hoje é feita pela Coca-Cola e vai usar a rede de distribuição da Brasil Kirin ou não”, disse uma fonte que acompanha a negociação.

Há uma semana, quando iniciaram os rumores sobre as negociações, analistas do Bradesco BBI disseram que essa aquisição deve ter um impacto positivo na Ambev no curto prazo, diminuindo a briga em relação à “guerra de preços” no segmento off-trade (lojas onde as bebidas são compradas para consumo fora delas) já que a Heineken provavelmente irá se concentrar em marcas mais premium e com uma abordagem de preços praticados mais racional. Do dia 11 de janeiro, quando foi publicado esse relatório, até agora, as ações da Ambev subiram 6% na Bolsa. 

Construtoras 
O trio das construtoras que brilhou nos últimos dias, atingindo ontem altas de até 300% em 2017, fechou em sentido oposto nesta sessão: Viver (VIVR3, R$ 2,69, -3,58%), Rossi (RSID3, R$ 7,50, +7,14%) e PDG Realty (PDGR3, R$ 3,08, -4,35%). Na máxima do dia, essas ações atingiram ganhos de até 17%.   

Veja mais: De “quebradas” em 2016 para altas de até 300% em 2017: dá para confiar no rali das construtoras?

As construtoras ganham o holofote do mercado neste início de 2017, em meio às projeções de juros em queda livre, reforçadas nesta semana pela divulgação da ata do Copom (Comitê de Política Monetária), que aumentou apostas de corte de 0,75 ponto percentual na próxima reunião e a perspectiva de uma Selic a um dígito ainda esse ano (confira mais projeções clicando aqui). 

Além da Selic, outro fator tem levado à disparada das ações do setor: a expectativa de uma decisão sobre as regras de distratos. Segundo disseram três fontes para a agência Reuters, o governo e representantes da indústria de construção estão perto de um acordo sobre novas regras que dão às empresas o direito de manter uma parcela do valor do imóvel no caso de cancelamento da venda. 

MRV Engenharia (MRVE3, R$ 11,97, +0,93%)
Longe desse rali de até 300% das construtoras, as ações da MRV Engenharia subiram nesta sessão, acumulando no ano alta de 10,6%. 

Ontem, uma matéria do InfoMoney destacava que, embora afastada desse movimento expressivo do setor, a ação aparece como a preferida dos analistas entre as construtoras para 2017. Na segunda-feira passada, o BTG Pactual elevou a recomendação da ação de neutra para compra, com preço-alvo de R$ 14,00. Além do valuation, o analista do banco ressaltou que uma forte performance operacional e o ajuste da remuneração do FGTS (Fundo de Garantia de Tempo de Serviço) pelo governo são importantes vetores para a empresa (leia aqui a matéria completa).

Light (LIGT3, R$ 19,10, +2,69%) 
A Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica) realizou, nesta quinta-feira, uma audiência pública para debater com a sociedade a proposta de revisão tarifária Periódica da Light, concessionária que atende 31 municípios do Rio de Janeiro. A reunião presidida pelo diretor da Aneel, José Jurhosa Júnior, contou com 46 participantes. A audiência apresentou uma proposta preliminar de reajuste de 8,55% na conta de luz para os consumidores residenciais, mas a decisão sobre o assunto só deve ser divulgada em 15 de março.

Springs Global (SGPS3, R$ 9,00, +20,00%)
A small cap Springs Global seguiu em disparada nesta quinta-feira, acumulando ganhos de 100% nos últimos 7 pregões. Na máxima do dia, os papéis atingiram alta de 21,07%, a R$ 9,08. O volume financeiro também chamou atenção e atingiu R$ 13,6 milhões nesta sessão, contra média diária de R$ 1,7 milhão nos últimos 21 pregões. 

Nos últimos dias, os papéis da companhia dispararam e chamaram a atenção da CVM (Comissão de Valores Mobiliários), que questionou a empresa. Na noite de terça-feira (17), a Springs respondeu dizendo que um dos motivos que poderiam explicar a recente alta das ações seria exatamente o corte de Selic.

Veja mais: Small cap dispara 60% em duas semanas e gestor afirma: “será uma Ambev em seu setor”

Em entrevista ao InfoMoney, a diretora de Relações com Investidores da companhia, Alessandra Gadelha, destacou que a dívida atrelada ao CDI estava em cerca de R$ 600 milhões no 3º trimestre de 2016. “Assim, a redução de 1% da taxa de juros representa economia ou ganho R$ 6 milhões por ano, equivalente a 25% do lucro realizado em 2015.”, explicou.

Log-In (LOGN3, R$ 3,52, +2,03%)
As ações da Log-In seguiram em alta na Bovespa, acumulando ganhos de 30% nos últimos 6 pregões. O volume financeiro movimentado com o papel atingiu R$ 1,16 milhão, contra média diária de R$ 757,4 mil nos últimos 21 pregões. 

Nesta segunda-feira, William Castro Alves, diretor da Valor Gestora de Recursos e blogueiro do InfoMoney, comentou o porquê considera esse um case interessante na Bovespa (ação que ele tem em carteira e corresponde a 2% do seu capital). Segundo ele, a companhia poderia valer hoje entre duas e três vezes mais do que vale. “O desconto de mais de 60% ao seu valor de patrimônio e a mudança decorrente do novo management da empresa me fazem acreditar que há espaço para o ativo ser reprecificado em bolsa”, escreveu em seu blog no InfoMoney

Procurada pela BM&FBovespa para esclarecer o motivo da alta atípica das ações, a Log-In disse, na última terça-feira, que não tem conhecimento do motivo da alta. “A Log-In vem esclarecer que não tem conhecimento de quaisquer fatos, relacionados ou não aos seus negócios, que possam justificar as oscilações atípicas relativas ao número de negócios e quantidade negociada de ações de emissão da companhia”, disse a empresa em comunicado enviado ao mercado. 

Sanepar (SAPR4, R$ 12,65, +2,85%)
As ações da Sanepar recuperaram parte das perdas registradas ontem, quando caíram 5,09%, após a empresa anunciar que seu diretor financeiro, Gustavo Guimarães, está deixando o cargo. Guimarães exerceu o cargo desde janeiro de 2015, quando foi nomeado pela Andrade Gutierrez, enquanto a mesma ainda fazia parte do bloco de controle da empresa. Guimarães segue na empresa até dia 07 de fevereiro, quando a Sanepar divulga seus resultados do 4° trimestre.

Segundo o BTG Pactual, essa decisão já era de certa forma esperada pelo mercado, embora alguns investidores acreditassem que ele fosse permanecer na companhia até a conclusão da revisão tarifária (que deve ocorrer até 3 de março, com a publicação do decreto oficial). Ainda assim, os analistas do banco acreditam que o “sell off” de ontem foi exagerado e seguem confiantes que o processo de revisão tarifária tenha um resultado positivo para a empresa.