Veja as ações preferidas do Itaú BBA para o setor de saúde

Setor passa por momento de consolidação e ingresso de novas empresas na bolsa. Preferidas do Itaú BBA são Intermédica, Hapvida e Rede D’Or

Equipe InfoMoney

Profissional da UTI do Hospital São Paulo trata paciente com Covid-19 (REUTERS/Amanda Perobelli)

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Um dos setores que mais ganha relevância dentro do Ibovespa é o de saúde, que já representa cerca de 6,5% da carteira teórica do principal índice da bolsa brasileira.

Entre as companhias do segmento que debutaram na B3 este ano estão Oncoclínicas (ONCO3), Blau Farmacêutica (BLAU3), Mater Dei (MATD3) e Viveo (VVEO3).

O racional para a chegada das companhias de saúde é um misto de avanço das tecnologias de tratamento e prevenção de doenças, em meio ao envelhecimento da população.

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Além disso, a própria questão pandemia da Covid-19 ampliou o holofote dessas companhias entre os investidores.

No entanto, o setor é composto por empresas gigantes, que estão se beneficiando desse cenário e, capitalizadas, estão indo às compras e consolidando o segmento.

Ações de saúde

Neste contexto, o analista de Saúde do Itaú BBA, Gustavo Miele, revelou quais são suas empresas preferidas. São elas: Intermédica (GNDI3), Hapvida  (HAPV3) e Rede D’Or (RDOR3).

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Segundo ele, apesar de as três companhias serem negociadas a múltiplos mais altos, esse prêmio faz sentido, já que as empresas saem na frente na corrida de consolidação em seus setores e tendem a crescer mais do que a  concorrência.

Nesta semana, SulAmerica (SULA11) e Hapvida (HAPV3) atualizaram suas propostas de compra pela HB Saúde, uma operadora de planos de saúde com foco de atuação no interior do Estado de São Paulo. A decisão ficará por conta dos acionistas do Grupo HB Saúde, que deliberam dia 23 de setembro.

Já a Rede D’Or (RDOR3) anunciou a compra de pelo menos 90,3% do Hospital Novo Atibaia, um hospital geral de alta complexidade, também do interior paulista.

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Intermédica (GNDI3) e Hapvida (HAPV3)

Sobre Intermédica e Hapvida, Miele destaca que as duas operadoras verticalizadas devem se recuperar depois de um segundo trimestre desafiador para ambas, principalmente por conta dos altos níveis de sinistralidade.

“A tendência de queda no número de internações de pacientes com Covid-19 deve reduzir a pressão em custos para as duas companhias”, avaliou.

Além disso, acrescenta, a retomada do crescimento orgânico de beneficiários pode se traduzir em um segundo semestre mais forte.

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Miele vê a possibilidade de novas aquisições relevantes ainda este ano, o que pode ser outro catalisador para as ações.

Rede D’Or (RDOR3)

Já sobre a Rede D’Or, Miele afirma que possui “excelente histórico” de execução de aquisições e deve seguir crescendo no segmento hospitalar ao longo dos próximos anos.

“O risco de execução de fusões e aquisições (M&As) é muito baixo para a companhia, dada sua alta capacidade de integração e confortável alavancagem para investimentos futuros”, destacou.

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Isto, em sua avaliação, aliado à saudável performance orgânica da companhia, deve resultar em um crescimento médio total de EBITDA de cerca de 24% ao ano de 2021 até 2025.

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