Sabesp (SBSP3): lucro líquido avança 76,1% no segundo trimestre, para R$ 743,7 milhões

Receita operacional líquida, a qual considera a receita de construção, subiu 16,9% na base de comparação anual, a R$ 6,154 bilhões

Equipe InfoMoney

(Divulgação/Sabesp)

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A Sabesp (SBSP3) registrou lucro líquido de R$ 743,7 milhões no segundo trimestre, alta de 76,1% contra o mesmo período de 2022, informou a empresa paulista de saneamento.

O lucro antes de juros, impostos, depreciações e amortizações (Ebitda, na sigla em inglês) ajustado avançou 47,1% na mesma base de comparação, indo para R$ 2,22 bilhões, isso desconsiderando os efeitos do Programa de Desligamento Incentivado (PDI) da companhia.

Como consequência, a margem Ebitda ajustada ao PDI atingiu 36,1% ante 28,7% e a margem Ebitda ajustada (sem PDI e sem receita de construção) atingiu 45,4% ante 36,7%.

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O Ebitda ajustado, considerando os efeitos do PDI, totalizou R$ 1,6912 bilhão, uma variação positiva  anual de 12,0%. Se desconsiderada a provisão para o PDI, o lucro atingiu R$ 1,273 bilhão no trimestre,
um acréscimo de 201%.

No 2T23 foi registrada provisão para os incentivos indenizatórios dos empregados que aderiram ao PDI no montante de R$ 529,6 milhões com payback ligeiramente superior a 12 meses. O prazo para inscrições no PDI compreendeu o período de 1º a 30 de junho de 2023 com a adesão de 1.862
empregados, cujas rescisões contratuais estão sendo analisadas e efetivadas desde 1º de julho de 2023 até 30 de junho de 2024, apontou a companhia.

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A receita operacional líquida da Sabesp, a qual considera a receita de construção, subiu 16,9% na base de comparação anual, totalizando R$ 6,154 bilhões.

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As receitas de serviços de saneamento subiram 16,6%, indo para R$ 5,192 bilhões, com (i) impacto médio de 11,9%, resultante dos reajustes tarifários de 12,8% desde maio de 2022 e de 9,6% desde maio de 2023; (ii) aumento de 2,6% no volume faturado total; e (iii) aumento da tarifa média pelo incremento nas faixas de maior consumo da categoria residencial.

A Sabesp reportou custos e despesas de R$ 3,9 bilhões, aumento de 21% na base anual. Já os custos, despesas administrativas e comerciais avançaram 4,6%, indo para R$ 3,38 bilhões.

No 2T23 houve uma variação cambial positiva, com impacto de R$ 328,5 milhões no período comparativo, decorrente da desvalorização do dólar e do iene no 2T23, ante a valorização do dólar e a desvalorização do iene no 2T22.