Risco de barragem da Vale, prejuízo de acidente da Petrobras, Gol contra Azul e mais notícias no radar

Confira os destaques corporativos desta terça-feira 

Equipe InfoMoney

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SÃO PAULO – No Radar InfoMoney desta terça-feira (21) destaque à Vale ainda com preocupações quanto a rompimento de barragem, à Petrobras com naufrágio parcial de módulos de uma plataforma e à TIM com divulgação de projeções até 2021. Confira estas e outras notícias corporativas.

Vale (VALE3)
O mercado segue aguardando com preocupações o possível rompimento de uma nova barragem da Vale. O risco de um colapso na estrutura do complexo do Gongo Soco, em Barão dos Cocais, é de 10% a 15% de se rompimento, afirmou ontem o secretário estadual de Meio Ambiente de Minas Gerais, Germano Vieira, citando inspeção feita por auditoria independente. Segundo Vieira, o rompimento é “inevitável”, acrescentando não ser possível prever se vai afetar a barragem.

Um eventual desmoronamento poderia desencadear a destruição da barragem de Barão dos Cocais e atingir a cidade em 1 hora e 12 minutos. O movimento do talude, encosta que dá sustentação à mina, subiu de 4 centímetros por dia para 7 centímetros por dia, aponta a Agência Nacional de Mineração. A Vale afirma que não há elementos técnicos até o momento para se afirmar que o eventual escorregamento do talude desencadeará um gatilho da barragem Sul Superior, desativada desde 2016.

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Diante das preocupações que um novo rompimento possa causar, os contratos futuros do preço do minério de ferro seguem subindo, com uma valorização de 1,24% nas últimas 24 horas, cotados a 717 iuanes, equivalentes US$ 103,91. A Vale informou que paralisou o transporte no dia 19 de maio de cargas no ramal de Belo Horizonte, entre Sabará e Barão dos Cocais, que é atendido pela Estrada de Ferro Vitória a Minas (EFVM). O trem circula nas imediações da cava da mina Gongo Soco.

Petrobras (PETR3; PETR4)
O Valor Econômico destaca que a Petrobras ainda está contabilizando o prejuízo causado pelo naufrágio parcial de dois módulos da plataforma P-71, ocorrido no final de semana, no litoral de Santa Catarina. A publicação afirma que, se confirmada a perda total dos equipamentos, a estatal poderia sofrer uma atraso de um ano no cronograma da plataforma e ter perdas bilionárias na geração de caixa.

As perdas, com base na cotação do petróleo a US$ 70, poderiam atingir aproximadamente US$ 3,8 bilhões, considerando a operação da embarcação a plena capacidade, de 150 mil barris/dia.

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Segundo o Valor, a tendência é de que a estatal seja ressarcida pela seguradora contra os danos aos módulos, avaliados em cerca de US$ 150 milhões, entretanto sem ressarcimento às perdas com a geração de caixa, que serão causadas com o atraso para entrada em operação das plataformas, o que deverá ser de ao menos 12 meses.

Cosan (CSAN3)
O empresário Rubens Ometto Silveira Mello, controlador do Grupo Cosan, defendeu em entrevista ao Estadão a quebra de monopólio de gás, que está em discussão no governo. Sócio da distribuidora de combustíveis Raízen, com a Shell, e dono da Comgás, Ometto diz que a Cosan tem interesse em fazer mais investimentos no setor de gás.

TIM (TIMP3)
A Tim Participações divulgou ontem suas projeções para o período de 2019 a 2021, com pequenas alterações. Neste período, a Tim prevê ampliar a receita de serviços em 3% a 5% no curto prazo e de “mid single digit” no longo prazo.

O Ebitda deverá crescer de 5% a 9% em 2019, atingindo uma margem Ebitda igual ou superior a 39% em 2020, ante 40% previsto anteriormente sem os efeitos do IFRS citados.

A meta da TIM é investir aproximadamente R$ 12 bilhões no triênio de 2019 a 2021, ante R$ 12,5 bilhões sem o IFRS.

Gol (GOLL4) e Azul (AZUL4)
O fundo norte-americano de hedge Elliott Management e a Gol são contra o novo plano da Azul para comprar algumas das rotas operadas pela Avianca Brasil por US$ 145 milhões (cerca de R$ 600 milhões), destacou o Estadão. Na noite do domingo, as empresas pediram ao juiz responsável pelo processo de recuperação judicial da Avianca que a proposta da Azul seja barrada.

Na semana passada, a Azul entrou com um pedido, na 1.ª Vara de Falências e Recuperação Judicial de São Paulo, para a aquisição de uma nova Unidade Produtiva Isolada (UPI). Esse pedaço da Avianca Brasil incluiria principalmente as autorizações de pouso e decolagem na ponte aérea entre Rio-São Paulo e Brasília.

Engie (EGIE3)
A Engie colocou à venda um grupo de usinas de energia solar, diz o Valor Econômico. O processo estaria em etapa inicial e prevê a venda parcial ou integral dos complexos Floresta, de 86 (MW) e de Assu V, de 30 MW, ambos no Rio Grande do Norte. Existe a possibilidade ainda da venda de Paracatu, com 133 MW. Segundo a publicação, a Engie busca um sócio para administrar os projetos em parceria, ou a venda dos ativos, que já estão em operação.

Saneamento
As companhias de saneamento têm crescimento acelerado garantido nos próximos cinco anos, com base nas redes de água e esgoto das cidades já operadas, mas o problema acontecerá a partir de 2023, com a escassez de novas licitações e a escassez de ativos atrativos para aquisição, caso a MP 868 caduque, destaca o Valor Econômico. A publicação informa que apenas 42 novas concessões foram celebradas nos últimos cinco anos, contrastando com o grave déficit existente no País.

Triunfo (TPIS3)
A Triunfo Participações informou que nas rodovias administradas pela companhia, excluindo os dados da Concepa, cuja concessão foi encerrada em julho do ano passado, o tráfego teve queda de 3,1% de janeiro a abril, em relação ao mesmo período do ano passado.

A maior queda aconteceu na Econorte, de 43,1%. Na Transbrasiliana, a queda foi de 1,2%, na Concebra houve alta de 0,3%, e na Concer, houve avanço de 4,5%.

No aeroporto de Viracopos, em Campinas (SP), o volume de cargas subiu 0,6% no primeiro quatrimestre do ano ante o registrado em igual período de 2018. A circulação de aeronaves subiu 9,8% para 37,846 mil.

O total de passageiros avançou 15%, para 3,370 milhões. Os passageiros em voos domésticos subiram 3,7%, enquanto nos internacionais houve alta de 28,5%. Nas conexões, houve avanço de 23,6%.

JHSF (JHSF3)
A JHSF Participações e a JHSF Malls vão realizar a emissão de debêntures que servirão subscritos pela True Securitizadora e usados como lastro para operação de securitização (de Certificados de Recebíveis Imobiliários) no montante R$ 650 milhões.

Fleury (FLRY3)
O Estadão publicou que o grupo Fleury vai inaugurar, em São Paulo, o seu primeiro centro de atendimento a pacientes com necessidades de atendimento ortopédico, com a realização de tratamentos e pequenas cirurgias no mesmo dia. Segundo a publicação, este é o primeiro passo da companhia para se consolidar como um plataforma de saúde, indo além da medicina diagnóstica. Desde dezembro, a empresa vem se lançando em novas frentes para construir essa nova plataforma de negócios, com investimentos de R$ 30 milhões.

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