Rico Investimentos recomenda títulos prefixados e ação da Azul para cenário de Selic em baixa e retomada econômica

Ações ficam mais atrativas e títulos pós-fixados perdem o apelo diante dos juros em baixa, veja como se beneficiar

Ricardo Bomfim

Avião da Azul (Crédito: Divulgação)

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SÃO PAULO – Em meio às expectativas de que a taxa Selic vai continuar caindo para menos de 5% ainda este ano e de que as ações serão cada vez mais atrativas, a Rico Investimentos colocou em seu relatório Rico Total, lançado essa semana, os ativos que o investidor deve ter em carteira para se aproveitar deste cenário.

O relatório traz recomendações semanais aos investidores, atualizando-os das oportunidades de ganhos no mercado financeiro levando em conta diferentes perfis de risco, passando desde títulos do Tesouro a opções com ações.

O analista-chefe da Rico, Roberto Indech, entende que o Tesouro Prefixado pode ser uma alternativa interessante. “Com a expectativa da Selic recuar para 4,75% ainda em 2019, conforme divulgado no Boletim Focus do Banco Central nesta semana, a entrada no ativo para quem levar até o vencimento pode apresentar um retorno bruto médio de cerca de 115% do CDI ao ano”, afirma.

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Para Indech, o Tesouro Prefixado com vencimento em 2022 que paga 5,54% ao ano é a pedida para quem não gosta de correr riscos, mas ainda quer ver seu dinheiro render mais do que o benchmark dos títulos de renda fixa.

Já o analista técnico da Rico, Gustavo Almeida, acredita que o Ibovespa atinge patamar de compra no nível atual, abaixo dos 101.400 pontos.

Em ações, os analistas fundamentalistas Thiago Salomão e Matheus Soares recomendam a compra de Azul (AZUL4), que além de se beneficiar da retomada que é prevista no crescimento econômico, é a única operadora em 72% de suas rotas, entrou recentemente na ponte-aérea Rio de Janeiro-São Paulo e opera três tipos de aeronaves: Embraer, ATR e A320Neo.

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“Observamos um ambiente racional de oferta e demanda, e acreditamos que a saída da Avianca e entrada da Azul na ponte aérea Rio-SP potencialmente resultará em crescimento mais forte que o previsto para os próximos trimestres”, destaca a dupla.

Assim, eles veem potencial de valorização para as ações, baseado i) no potencial ganho de margens, ii) crescimento de participação no setor aéreo, iii) melhora no cenário macroeconômico e maior estabilidade do câmbio.

Para saber mais sobre o relatório Rico Total, e como assiná-lo, clique aqui.

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Ricardo Bomfim

Repórter do InfoMoney, faz a cobertura do mercado de ações nacional e internacional, economia e investimentos.