Rial será novo presidente do Santander BR, revisão de lista da Petrobras e mais 10 no radar

Sérgio Rial será o novo presidente do Santander Brasil a partir de 2016; recomendações, CPI do BNDES e mais no radar

Lara Rizério

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SÃO PAULO – O noticiário desta quarta-feira é bastante movimentado, após a alta de 0,57% do Ibovespa na volta do feriado. Em destaque, de acordo com informações da colunista do jornal O Estado de S. Paulo, Sonia Racy, a Petrobras (PETR3;PETR4) enviou 23 cartas às companhias citadas na Operação Lava Jato pedindo para que colaborem para a reavaliação dos riscos identificados e digam se houve punição interna dos envolvidos.

Assim, há sinais de possível recredenciamento das empresas suspensas pela estatal. Ao todo são 59 perguntas divididas em seis temas, para se avaliar envolvimento em outras irregularidades e quais medidas foram tomadas. 

Santander Brasil
Após muitos rumores desde a noite de ontem, foi confirmado pelo Santander Brasil (SANB11) que Sérgio Rial assumirá a presidência da subsidiária brasileira do banco a partir de janeiro. De acordo com o Santander, a mudança, aprovada nesta manhã pelo Conselho, marca o início de um novo e planejado ciclo no Banco.

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O atual presidente, Jesús Zabalza, ficará na presidência executiva do Santander Brasil até 31 de dezembro de 2015 e, a partir dessa data, estará, como vice-presidente, à frente do Conselho de Administração. Essa mudança concretiza a política do Grupo Santander de ter um presidente brasileiro no comando das operações locais.

“Sergio Rial é um dos grandes executivos que conheci, diz  Jesús Zabalza.  Além do excelente trabalho que realizou no exercício da presidência do Conselho, acompanhou e participou, nesse período, de todas as operações do Banco. Hoje, conhece muito bem nossa empresa, seus desafios, nossos pontos fortes e os pontos que temos de continuar avançando”.

“Vim ao Brasil com um plano claro para transformar a forma de fazer negócios do Banco, colocar os clientes e os funcionários realmente no centro de tudo,  construir as bases para o crescimento sustentável e preparar minha substituição por  um executivo brasileiro”,  completa.

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Sergio Rial foi presidente da Marfrig e também trabalhou no ABN Amro de 1984 a 2002, onde se tornou conselheiro.

BM&FBovespa
A BM&FBovespa (BVMF3) anunciou a venda de 20% das ações do CME Group que detinha. A fatia  equivale a 3,4 milhões de Class A Common Stocks, ou 1% do total de ações emitidas pelo CME Group, segundo comunicado. A Bolsa brasileira ainda detém 13,6 mi de ações (4% do total de ações emitidas pelo CME Group).

BM&FBovespa “informa, ademais, que, neste momento e sob as atuais circunstâncias, não pretende realizar qualquer alienação adicional de ações de emissão do CME Group”.

A venda de ações do CME Group “objetivou rebalancear a composição dos ativos da companhia e não implica alteração nos aspectos fundamentais da parceria estratégica entre as duas bolsas”.

Alpargatas
A Alpargatas (ALPA4) fechou nesta terça-feira, 8, contrato de licenciamento de marca com a Safilo Group, empresa que atua no mercado mundial de óculos premium. Segundo a companhia brasileira, o acordo permitirá a criação e distribuição mundial de uma coleção de óculos da marca Havaianas. O contrato, que tem vigência até 2021, integra o projeto de extensão de marca da

Havaianas para categorias de produtos “não sandálias” e está alinhado ao objetivo de “levar o espírito alegre e descontraído do brasileiro ao consumidor dentro e fora do Brasil”, afirma a Alpargatas. O primeiro lançamento da coleção de óculos Havaianas acontecerá, no Brasil e do mundo, a partir do segundo semestre de 2016, informa a empresa.

Banco Pine
O Banco Pine (PINE4) comunicou que inicia na manhã desta quarta-feira o novo programa de recompra de ações aprovado pelo Conselho de Administração do Banco onde serão adquiridas até 1,2 milhão de ações preferenciais em circulação, para permanência em tesouraria e posterior alienação. Este programa vigorará com prazo máximo de até 1 ano – 07 de setembro de 2016.

Equatorial Energia
A Norges Bank reduziu a participação nas ações da Equatorial Energia (EQTL3) de 5,26% para 4,99%, conforme informou a companhia em comunicado ao mercado.

Mangels
Enquanto isso, Robert Max Mangels (MGEL4) adquiriu ações preferenciais da companhia, passando a deter 17,5% das classes de papéis. 

Gerdau
A Gerdau (GGBR4) comunicou aos distribuidores de produtos siderúrgicos um aumento de cerca de 15% nos preços de toda a sua linha de aços longos, afirmaram três fontes do mercado distribuidor a Reuters na terça-feira.

A notificação do reajuste ocorreu entre o fim de agosto e o início deste mês, afirmaram as fontes, ressaltando que o movimento ainda não foi acompanhado por siderúrgicas rivais, como a CSN. “Aumentaram em 15 por cento toda a linha (de longos). Só eles aumentaram”, afirmou o gerente de vendas de uma grande distribuidora de aço do Estado de São Paulo. “O mercado não tem como absorver isso”, afirmou a fonte, falando sob condição de anonimato.

Procurada, a Gerdau não comentou o assunto. Segundo uma outra fonte do mercado distribuidor, a Gerdau também promoveu um reajuste ao redor de 7 por cento em produtos planos, segmento relativamente novo de negócios para a companhia, tradicional produtora de aços longos como vergalhões. “Aumentaram os preços dos aços planos porque estavam defasados (em relação aos preços da concorrência)”, disse essa fonte.

Gol e Renner
Destaque ainda para as recomendações de ações. A Gol (GOLL4) foi rebaixada de overweight (exposição acima da média do mercado) para underweight (exposição abaixo da média) pelo JPMorgan, enquanto a Lojas Renner (LREN3) foi elevada de manutenção para compra pelo HSBC.

JBS
De acordo com informações da coluna Radar Online, da Veja, a CPI do BNDES não vai investigar o JBS (JBSS3). A comissão não vai investigar os empréstimos do banco para o grupo J&F, dono da JBS/ Friboi, Eldorado Celulose, Vigor, Banco Original, segundo o colunista.

Tempo Participações
A Tempo Participações (TEMP3) informou que os acionistas aprovam cancelamento
de registro e o edital de OPA (Oferta Pública de Aquisição) será publicado em 30 dias.

(Com Reuters e Agência Estado) 

Lara Rizério

Editora de mercados do InfoMoney, cobre temas que vão desde o mercado de ações ao ambiente econômico nacional e internacional, além de ficar bem de olho nos desdobramentos políticos e em seus efeitos para os investidores.