Raízen (RAIZ4) registra lucro líquido de R$ 1,086 bi no 1° tri da safra 2022/23, alta de 116,6%

Já a receita líquida operacional no período foi de R$ 66,26 bilhões, avanço de 71,8% no comparativo anual.

Equipe InfoMoney

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A Raízen (RAIZ4) teve lucro líquido ajustado de R$ 1,086 bilhão no primeiro trimestre do ano-safra 2022/23, ante R$ 501,4 milhões no mesmo período do ano anterior, ou uma alta de 116,6%, conforme balanço financeiro divulgado nesta quinta-feira.

O lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda, na sigla em inglês) ajustado somou R$ 3,651 bilhões, aumento de 55%.

A receita líquida operacional no período foi de R$ 66,26 bilhões, avanço de 71,8% no comparativo anual.

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A companhia apontou que teve crescimento de 72% do faturamento, resultado dos maiores volumes comercializados de etanol (+54%), açúcar (37%) e marketing & serviços (+6%), além da forte expansão da base de clientes no segmento de energia elétrica (mais de 12 mil unidades consumidoras atendidas) e do volume financeiro transacionado (R$ 7 bilhões) na plataforma Shell Box.

Em linha com o plano de investimentos previsto para ano, o capex totalizou R$ 1,5 bilhão (+72%). Os investimentos de manutenção somaram R$ 1 bilhão (+48%) e refletem, principalmente, o aumento da área de plantio, em linha com nossa jornada para recuperação aumento de eficiência e retomada de produtividade agrícola.

Adicionalmente, os dispêndios do trimestre incluem insumos agrícolas, aço, fertilizantes, diesel e mão de obra, que impactaram os valores unitários de plantio, trato e custos de manutenção industrial.

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Os investimentos operacionais também apresentaram aumento (+16%) relacionado a melhorias operacionais, qualidade e logística industrial e agrícola, além dos desembolsos previstos com segurança dos nossos times e meio ambiente.

Em projetos, os maiores dispêndios refletem o ciclo de expansão da companhia, com iniciativas majoritariamente focadas no portfólio de renováveis.

O volume total de vendas de açúcar foi 37% superior no trimestre, refletindo aumento expressivo das vendas de produto de terceiros, seguindo a estratégia de comercialização da Raízen para a safra. O preço médio atingiu o patamar de R$ 2.141 a tonelada (+23%), beneficiando-se da estratégia de fixação dos preços num cenário mais positivo da commodity e maior participação da Raízen na venda direta para o destino (+50% entregue no destino), ampliando a atuação na cadeia de valor do açúcar com escala, destacou a companhia.

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