Quanto rendem R$ 1.000 investidos em ações da PRIO (PRIO3)?

Nos últimos 12 meses, papel tem desempenho negativo, mas retorno desde a mínima histórica surpreende

Equipe InfoMoney

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Quem acompanha a trajetória da PRIO (PRIO3) na Bolsa da Valores lidou com uma empresa de muitos nomes. A companhia fez a oferta pública inicial de ações (IPO, na sigla em inglês) como HRT Petróleo em outubro de 2010, quando a B3 (B3SA3) ainda era BM&FBovespa. Em sua estreia, quando era uma empresa que não havia extraído uma gota de óleo sequer, captou R$ 2,6 bilhões.

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Sem muito sucesso na exploração em seus primeiros anos na Bolsa, o valor de mercado da companhia derreteu, acionistas entraram e uma nova gestão assumiu. Em 2015, com todas essas mudanças, a HRT passou a se chamar PetroRio e assumiu, dali em diante o ticker PRIO3. Àquela altura, a empresa já estava produzindo petróleo, reciclou ativos e comprou campos maduros da Shell.

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Muitos ainda a chamam a empresa pelo nome que adotou em 2015, mas, desde 2022, devido a uma estratégia de mudança de identidade visual, a companhia passou a se chamar somente PRIO, como já era conhecida pelos traders. Atualmente, briga com a Brava Energia (BRAV3), fruto da combinação entre 3R Petroleum e Enauta, o posto de maior petrolífera independente do país.

Leia mais: O plano de Décio Oddone na Brava Energia: “nunca se consumiu tanto petróleo”

Quanto as ações da PRIO valorizaram?

Quem comprou e manteve ações da PRIO no último ano pode ter se decepcionado com o desempenho dos papéis. Mas quem está com a ação há pelo menos cinco anos, viu o investimento multiplicar em quase 10 vezes.

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O retorno é ainda mais surpreendente para quem comprou PRIO3 em seu valor mínimo histórico, em fevereiro de 2016, e manteve o ativo até hoje – o investimento inicial foi multiplicado por 272 vezes ao longo do período.

É o que mostra uma simulação feita por Gianluca Di Matina, especialista em investimentos da Hike Capital. O levantamento tem como o referência o preço de fechamento desta quarta-feira (30), não considera dividendos, impostos, aumento ou resgate de valores durante o período de três décadas – é apenas o valor bruto.

Confira os retornos:

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Se fossem investidos R$ 1.000 em cada um dos períodos, o acionista teria respectivamente: