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Qual a tendência das ações da Vale (VALE3) daqui para frente? Análise técnica explica

Ações da Vale (VALE3) acumulam valorização, mas mercado segue atento aos próximos passos

Rodrigo Paz

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As ações da Vale (VALE3) mostram sinais de recuperação após atingirem a mínima do ano em R$ 48,96. Desde 2021, o ativo negocia dentro de uma grande faixa lateral, sem uma tendência clara de longo prazo. No entanto, ao observar o gráfico semanal, ainda é possível notar um viés baixista, já que o papel segue respeitando uma linha de tendência de baixa (LTB) desde o topo registrado no início de 2023.

A recente valorização levou VALE3 a superar médias móveis importantes e entrar em um movimento de alta no curto prazo. Agora, o desafio será romper resistências estratégicas para consolidar essa retomada. O cenário ainda requer cautela, especialmente em pontos de resistência onde pode haver pressão vendedora.

Para entender até onde o preço das ações da Vale pode ir, confira a análise técnica completa e os principais pontos de suporte e resistência.

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Análise técnica da Vale

No gráfico semanal, a estrutura técnica de VALE3 permanece lateralizada no longo prazo, mas com um viés baixista no médio prazo. O ativo vem respeitando uma LTB desde o topo de 2023 e, apesar do recente movimento de alta, ainda precisa superar essa barreira para confirmar uma reversão mais consistente.

A valorização recente impulsionou a ação acima das médias de 9 e 21 períodos, um sinal positivo para o curto prazo. No entanto, há um certo afastamento dessas médias, o que pode sugerir uma possível correção antes de novas altas. Caso o ativo mantenha a trajetória ascendente e consiga romper a LTB, há espaço para testar regiões mais altas, com alvos na média de 200 períodos (R$ 61,32) e, posteriormente, na faixa dos R$ 72,06.  Caso supere tal faixa, tende a buscar a região de R$ 69,36, com alvo mais longo na região do topo histórico nos R$ 80,81.

Por outro lado, se houver um movimento corretivo, os primeiros suportes relevantes estão nas médias móveis de 9 e 21 períodos, na faixa de R$ 55,33/R$ 54,05. Caso perca essa região, a mínima de 2025 em R$ 48,96 volta a ser um ponto-chave. Abaixo desse nível, o cenário se torna mais negativo, com potenciais alvos de queda nos R$ 46,58 e R$ 43,88, podendo chegar até R$ 39,41 no longo prazo.

Fonte: RocketTrader. Gráfico semanal. Elaboração: Rodrigo Paz

Confira nossas análises:

Análise de curto prazo

No curto prazo, o movimento de alta se mostra mais evidente. Após tocar o suporte em R$ 48,96, a ação engatou um rali de recuperação, formando topos e fundos ascendentes no gráfico diário. O ativo já superou as médias de 9, 21 e 200 períodos, o que reforça a força compradora no curto prazo. Além disso, ao romper a média de 200 períodos, confirmou a formação de um ombro-cabeça-ombro invertido (OCOI), padrão gráfico que sinaliza tendência de alta.

A última cotação foi de R$ 57,34, com uma alta de 0,33% no pregão mais recente. O primeiro grande desafio para os compradores está na resistência em R$ 58,24, que, se superada, pode abrir caminho para novas altas rumo a R$ 60,00 e R$ 62,40. Em um cenário mais otimista, os próximos alvos estariam nos R$ 64,56, R$ 69,35 e, mais acima, em R$ 74,38.

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No entanto, é essencial monitorar possíveis correções. Um recuo pode levar VALE3 a testar suportes nas médias móveis de 9 e 21 períodos, localizadas entre R$ 56,75 e R$ 55,50. Caso perca essa região, a pressão vendedora pode aumentar, levando o ativo para a faixa de suporte em R$ 53,00 e, em um cenário mais negativo, de volta à mínima do ano em R$ 48,96. Se esse patamar for rompido, o fluxo de vendas pode se intensificar, com suportes mais longos em R$ 46,58 e R$ 43,88.

Fonte: RocketTrader. Gráfico diário. Elaboração: Rodrigo Paz

Suportes e resistências da VALE3

Suportes:

  1. R$ 56,75 – R$ 55,50 → Primeira zona de suporte, alinhada com médias móveis de curto prazo.
  2. R$ 53,00 → Suporte intermediário antes da mínima do ano.
  3. R$ 48,96 → Mínima de 2025 e suporte fundamental; perda desse nível pode acelerar quedas.
  4. R$ 46,58 – R$ 43,88 → Faixa de suporte relevante caso o fluxo vendedor aumente.
  5. R$ 39,41 → Suporte mais longo, representando um ponto extremo de baixa no gráfico.

Resistências:

  1. R$ 58,24 → Máxima de 2025; nível-chave que, se rompido, pode impulsionar novas altas.
  2. R$ 60,00 – R$ 62,40 → Faixa de resistência importante; rompimento pode levar o ativo a buscar níveis mais altos.
  3. R$ 61,32 → Média móvel de 200 períodos no gráfico semanal; forte barreira técnica.
  4. R$ 64,56 → Região de resistência intermediária.
  5. R$ 69,35 – R$ 72,06 → Resistência significativa, podendo atuar como alvo caso o papel mantenha a alta.
  6. R$ 74,38 – R$ 80,81 → Topo histórico e alvo mais longo para um cenário otimista.

(Rodrigo Paz é analista técnico)

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