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SÃO PAULO – Um estudo de analistas do Bank of America aponta que o mercado de blockchain pode chegar a US$ 7 bilhões, porém, não está claro uma data limite para isso acontecer. Atualmente, menos de 2% dos servidores utilizados rodam em blockchain e estima-se que consumam US$ 5,5 mil por servidor ao ano.
Para falar dos fundamentos dos principais protocolos, o programa Bloco Cripto, apresentado por Safiri Felix, recebeu Courtnay Guimarães, especialista em blockchain e sócio da Idea Partners.
A dupla comentou ainda a forte desvalorização do bitcoin, que perdeu a barreira dos US$ 5 mil na última semana e voltou aos níveis de outubro de 2017, e as perspectivas do potencial de recuperação da moeda digital.
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Guimarães explicou que a forte queda teve seu movimento engatilhado após os dois hardforks na rede Bitcoin Cash em 15 de novembro. Para Guimarães, a moeda deve passar por novas desvalorizações no curto prazo.
“No curtíssimo prazo, a tempestade ainda vai piorar um pouco. Existe alguns prognósticos de crise de liquidez que a gente vê nos mercados internacionais”, explicou o especialista em blockchain. “O que a gente visava alcançar que era ser o porto seguro, ainda não chegamos onde queríamos”, completou.
Por outro lado, ele explica que o “excesso de fuga” do bitcoin nos últimos dias foi gradual e significa que já há grande exposição da criptomoeda aos investidores.
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Guimarães avalia que a plataforma está passando por “testes de fragilidade” e no médio e longo prazos deve sair “ainda mais forte”. Ele também vê com otimismo o fato de o bitcoin ter voltado para as atenções dos investidores e da imprensa.
Além disso, a forte desaceleração deve “fazer uma limpa” nos players do mercado, tornando o ecossistema de criptomoedas melhor e mais seguro, uma vez que novas ferramentas vem sendo desenvolvidas nos últimos dois anos.
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