Publicidade
O presidente da Rússia, Vladimir Putin, disse nesta terça-feira (12) que as negociações de paz com a Ucrânia chegaram a um “beco sem saída”, prometeu que suas tropas irão vencer e provocou os países ocidentais, por não conseguir que Moscou desistisse de sua meta.
Ao falar sobre a guerra em público pela primeira vez desde que as forças russas se retiraram do norte da Ucrânia, após serem barradas nos arredores da capital Kiev, Putin afirmou que a Rússia irá atingir todos os seus “nobres” objetivos no país vizinho.
Leia também:
Masterclass
As Ações mais Promissoras da Bolsa
Baixe uma lista de 10 ações de Small Caps que, na opinião dos especialistas, possuem potencial de valorização para os próximos meses e anos, e assista a uma aula gratuita
Ao informar os dados, você concorda com a nossa Política de Privacidade.
- Putin diz que ‘não tinha escolha’ ao iniciar guerra na Ucrânia e que tem ‘objetivos nobres’
- Ucrânia diz investigar informações de que Rússia usou armas químicas em Mariupol
No sinal mais forte até agora de que a guerra irá se estender por mais tempo, Putin disse que a Ucrânia desestabilizou as negociações de paz, ao encenar o que chamou de falsas acusações de crimes de guerra russos, e ao exigir garantias de segurança.
“Nós voltamos a uma situação de beco sem saída para nós”, afirmou Putin, que governa a Rússia de fato desde 1999. A declaração foi dada à imprensa durante uma visita ao Cosmódromo Vostochny, a 5.550 km a leste de Moscou.
Questionado por trabalhadores da agência espacial russa se a operação na Ucrânia atingiria seus objetivos, Putin disse: “Absolutamente. Eu não tenho dúvidas”.
Continua depois da publicidade
A Rússia irá “ritmicamente e com calma” continuar sua operação, mas a conclusão estratégica mais importante é a de que a ordem internacional unipolar que os Estados Unidos haviam construído após a Guerra Fria estava se rompendo, afirmou o presidente russo.
Putin disse ainda que a Rússia não tinha escolha a não ser lutar porque tinha que defender os falantes de russo do leste da Ucrânia e impedir que seu ex-vizinho soviético se tornasse um trampolim para inimigos de Moscou.
O Ocidente tem condenado a guerra como uma apropriação brutal de terras de estilo imperial visando um país soberano.