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O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, disse nesta sexta-feira (11) que a Ucrânia atingiu um ponto de virada estratégico em sua guerra contra a Rússia, mas alertou que não é possível dizer por quanto tempo os combates irão durar.
“É impossível dizer quanto dias ainda temos para libertar a terra ucraniana. Mas podemos dizer que faremos isso. Já atingimos um ponto de virada estratégico”, disse Zelenskiy em pronunciamento pela TV.
O presidente ucraniano também aproveitou o pronunciamento para fazer um novo apelo à comunidade internacional, para que aumente a pressão sobre a Rússia com sanções.
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Mais cedo, o presidente da Rússia, Vladimir Putin, disse que houve algum progresso nas negociações do país com a Ucrânia, mas não forneceu detalhes.
“Há certas mudanças positivas, dizem-me os negociadores do nosso lado”, disse Putin em uma reunião com o presidente de Belarus, Alexander Lukashenko. Ele acrescentou que as conversações continuaram “praticamente todos os dias”.
Ataque a Kiev
Forças russas que cercam Kiev estão se reagrupando a noroeste da capital ucraniana, mostram imagens de satélite, e o Reino Unido disse que a Rússia pode estar planejando um ataque à cidade dentro de dias.
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A Ucrânia acusou a Rússia de atacar um hospital psiquiátrico perto da cidade de Izyum, no leste do país, o que o governador regional chamou de “um ataque brutal a civis”. Os serviços de emergência disseram que ninguém ficou ferido porque os pacientes estavam abrigados no porão.
A Rússia tem atacado cidades ucranianas enquanto sua principal força de ataque ao norte de Kiev está parada nas estradas desde os primeiros dias da invasão, os países ocidentais apontam como um plano fracassado de um ataque relâmpago à capital.
A Ucrânia diz que as forças russas estão se reagrupando depois de sofrer grandes perdas. Em sua declaração noturna sobre a situação da guerra, o Estado-Maior ucraniano também afirmou que havia empurrado as forças russas de volta para “posições desfavoráveis” no distrito de Polyskiy, uma área que fica perto da fronteira com Belarus e na retaguarda da principal coluna russa em direção a Kiev.
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* Com informações da Reuters.
