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SÃO PAULO – O preço da cesta básica de São Paulo subiu 0,47% em outubro, de acordo com pesquisa realizada pela Fundação Procon-SP, em convênio com o Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos), e divulgada nesta terça-feira (22).
No mês passado, os paulistanos pagaram R$ 324,86 para comprar os produtos essenciais, sendo que, em setembro, esse valor era de R$ 323,33. Nos últimos 12 meses, a cesta básica paulistana acumula alta de 4,14%, enquanto que no ano a inflação é de 1,80%, tendo como base 28 de dezembro do ano passado.
Destaques
Dos 31 produtos analisados, 18 ficaram mais caros, 12 tiveram queda nos preços e apenas um permaneceu estável no décimo mês de 2011, em relação a setembro.
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Entre as altas, os destaques ficaram com a batata, cujos preços subiram 14,50%, o feijão carioquinha, que registrou alta de 4,06%, o desodorante spray, que subiu 4,02%, o biscoito maisena, que ficou 4% mais caro, e o café em pó, que subiu 2,86%.
Por outro lado, as maiores quedas ficaram com o alho (-12,75%), frango resfriado inteiro (-6,42%), cebola (-4,35%), sabonete – unidade de 90 a 100g (-4,11%) e o açúcar refinado (-3,22%).
Preços
De acordo com o Procon-SP, os aumentos ou quedas de preço dos produtos que compõem a cesta básica nem sempre estão atrelados a algum desequilíbrio entre oferta e demanda, motivado por razões internas (quebras de safra, política de preços mínimos aos produtores, conjuntura econômica do país etc.) ou por razões externas (mudanças no cenário internacional, restrições políticas ou sanitárias às importações brasileiras etc.).
