Positivo (POSI3) tem baixa de 76,4% no lucro no segundo trimestre, a R$ 21,3 milhões

Resultado foi impactado pelo menor Ebitda e pelo aumento das despesas financeiras.

Felipe Moreira

Linha de Produção da Positivo Tecnologia em Manaus (Foto: Divulgação)

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A Positivo (POSI3) registrou baixa de 76,4% no lucro líquido no segundo trimestre de 2023 (2T23) em relação a igual período do ano passado, saindo de R$ 90,5 milhões para R$ 21,3 milhões.

A empresa atribui o desempenho ao menor Ebitda e pelo aumento das despesas financeiras.

O lucro antes de juros, impostos, depreciações e amortizações (Ebitda, na sigla em inglês) foi de R$ 96,7 milhões, queda anual de 47,8%. Já a margem Ebitda subiu 1,4 p.p. (pontos percentuais), para 12,8%.

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De acordo com a Positivo, o menor Ebitda no 2T23 e acumulado do ano refletem a sazonalidade dos negócios da companhia, uma vez que não teve faturamento de projetos especiais no ano anterior, conforme planejado, com consequente menor diluição das despesas fixas.

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A receita líquida somou R$ 754,5 milhões no segundo trimestre deste ano, uma redução de 53,7% na comparação com igual etapa de 2022.

O lucro bruto atingiu a cifra de R$ 230,3 milhões no segundo trimestre de 2023, um recuo de 29,4% na comparação com igual etapa de 2022.

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A margem bruta foi de 30,5% no 2T23, alta de 10,5 p.p. frente a margem do 2T22, beneficiada pela queda no custo dos insumos adquiridos após o pico da pandemia, com preços em geral retornando para níveis normalizados e mix favorável de faturamento como serviços, HaaS, notebooks e tablets.

As despesas gerais e administrativas somaram R$ 44,9 milhões no 2T23, um recuo de 2,6% em relação ao mesmo período de 2022.

O resultado financeiro líquido foi negativo em R$ 61,4 milhões no segundo trimestre de 2023, uma redução de 26% sobre as perdas financeiras da mesma etapa de 2022.

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Em 30 de junho de 2023, a dívida líquida da companhia era de R$ 925,4 milhões, uma redução de 9,5% na comparação com a mesma etapa de 2022.

O indicador de alavancagem financeira, medido pela dívida líquida/Ebitda ajustado, ficou em 1,7 vez em junho/23, queda de 0,4 p.p. em relação ao mesmo período de 2022.