Porto (PSSA3): JPMorgan eleva recomendação para compra e ações sobem mais de 5%

Preço-alvo é de R$ 39, com potencial de valorização é de 33,4%

Ana Paula Ribeiro

Sede da Porto (PSSA3), antiga Porto Seguro, no centro de São Paulo (Foto: Divulgação)

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A melhora do ambiente competitivo e a redução da taxa de juros são fatores que contribuíram para o JPMorgan elevar a recomendação das ações da Porto Seguro (PSSA3) de neutra para overweight (exposição acima da média, equivalente à compra), com preço-alvo de R$ 39 para dezembro, o que representa um potencial de valorização de 33,4% -o preço-alvo anterior era de R$ 33. As ações subiram 5,61%, a R$ 30,87, no pregão desta quinta-feira (7). No ano, o papel acumula alta de 6,5%.

“Nós destacamos o ambiente competitivo que parece comportado nos primeiros meses do ano, com preços para o seguro de automóvel subindo cerca de 2% em janeiro; taxas de juros mais baixas, trazendo racionalidade aos preços, com aumento dos prêmios (valor pago pelo consumidor pela apólice); e a fusão entre Liberty e HDI que podem acrescentam risco a concorrência, mas distrações na execução podem representar um risco na região Sul, onde esses players são mais fortes”, de acordo com relatório.

O JPMorgan considera a Porto Seguro a melhor seguradora do segmento de automóveis, mercado no qual tem a liderança. Os analistas consideram que os preços dos prêmios e o nível de sinistralidade voltem para as médias históricas.

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Entre os pontos de atenção, está o efeito da redução dos juros sobre os resultados financeiros e mudanças regulatórias.

“O ciclo de flexibilização da taxa Selic também poderia ser um vento contrário aos resultados financeiros. Os riscos regulatórios, incluindo o fim dos juros sobre capital próprio (JCP) e os limites do rotativo do cartão de crédito são pontos chaves a serem observados dado a exposição da Porto Seguro.”

Ana Paula Ribeiro

Jornalista colaboradora do InfoMoney