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SÃO PAULO – Como a Nova Câmara tratará os principais assuntos econômicos em pauta para a economia brasileira? De acordo com sondagem feita pelo portal G1 entre os dias 5 e 23 de novembro, quase 60% dos deputados federais da nova legislatura se dizem a favor de estabelecer uma idade mínima para a aposentadoria. Todos os 513 deputados foram contatados pelo site, sendo que 412 (80%) responderam e 101 (20%) não responderam ou prometeram enviar as respostas, mas não o fizeram.
Atualmente, a aposentadoria é definida pela “fórmula 85/95”, ou seja, para receber o benefício integralmente, a soma da idade e do tempo de contribuição deve ser de 85 para as mulheres e de 95 para os homens.
Assim, o brasileiro pode se aposentar com 65 anos (homem) ou 60 anos (mulher) após contribuir por 15 anos. Sem idade mínima, pode se aposentar o homem com pelo menos 35 anos de contribuição e as mulheres com 30 anos contribuídos.
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É a favor de estabelecer uma idade
mínima para a aposentadoria? |
|
Sim | 58% (300 deputados) |
Não | 16% (82 deputados) |
Não responderam o questionário |
20% (101 deputados) |
Não quiseram responder essa pergunta específica |
6% (30 deputados) |
O presidente eleito Jair Bolsonaro defende que a reforma da Previdência estabeleça uma idade mínima fixa para a aposentadoria, sem a “fórmula 85/95”.
Vale ressaltar que uma eventual mudança nas regras sobre idade mínima precisa ser proposta ao Congresso Nacional via PEC (Proposta de Emenda Constitucional). Para entrar em vigor, a PEC tem que ser aprovada em dois turnos na Câmara e em mais dois turnos no Senado, contando com o apoio mínimo de três quintos dos parlamentares (308 deputados e 49 senadores).
Dividendos
Sobre a taxação de dividendos, quase metade dos deputados que estarão na Câmara em 2019 se mostraram a favor da cobrança de imposto de renda. Atualmente, o valor recebido por dividendos é isento de imposto de renda. imposto de renda sobre dividendos? Imposto único
Os deputados também se mostram bastante divididos quando o assunto é a adoção de um imposto único, o IVA (Imposto sobre Valor Agregado), que já faz parte de economias como União Europeia, Argentina e Uruguai. Proteja seus investimentos das incertezas políticas: abra uma conta na XP e conte com assessoria especializada e gratuita A ideia é unificar impostos que hoje formam um efeito cascata e levam empresas a pagar taxas ao município, estado e União em datas, alíquotas e processos diferentes para cada um. Privatização Entre os deputados, o assunto está longe de ser uma unanimidade. A maior parte (31%) acredita que apenas as deficitárias devem ser privatizadas. de estatais? Teto de gastos Os 513 deputados que estarão na Câmara no próximo ano parecem concordar com as regras, já que quase metade se posicionou a favor da manutenção do teto dos gastos públicos. Proteja seus investimentos das incertezas políticas: abra uma conta na XP e conte com assessoria especializada e gratuita
É a favor da cobrança de
Sim
44% (225 deputados)
Não
28% (142 deputados)
Não responderam
o questionário20% (101 deputados)
Não quiseram responder
essa pergunta específica 9% (45 deputados)
É a favor da adoção do IVA?
Sim
52% (266 deputados)
Não
16% (83 deputados)
Não responderam
o questionário20% (101 deputados)
Não quiseram responder
essa pergunta específica 12% (63 deputados)
As estatais foram um dos principais alvos das campanhas presidenciais deste ano e Paulo Guedes, futuro ministro da Economia, se manifestou favorável à privatização de “todas” elas. Ele anunciou a criação da Secretaria Geral de Desestatização, que ficará sob a responsabilidade do Ministério da Fazenda.
É a favor da privatização
Apenas das deficitárias
31% (159 deputados)
Sim
26% (135 deputados)
Não
18% (92 deputados)
Não responderam
o questionário20% (101 deputados)
Não quiseram responder
essa pergunta específica 5% (26 deputados)
A PEC do teto dos gastos colocou um limite para as despesas públicas para os próximos 20 anos e o valor só pode ser reajustado conforme a inflação, medida pelo IPCA, do ano anterior. O Poder que ultrapassar o limite sofrerá sanções no ano seguinte e outro Poder precisará compensar o valor para que o país equilibre as contas públicas.
É a favor da manutenção do teto de gastos?
Sim
48% (246 deputados)
Não
29% (147 deputados)
Não responderam
o questionário20% (101 deputados)
Não quiseram responder
essa pergunta específica 4% (19 deputados)
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