PicPay planeja corretora cripto e moeda digital própria para pagamentos

Empresa não considera que momento ruim do mercado de ativos digitais seja uma barreira

Paulo Barros

PicPay (Divulgação)

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O PicPay anunciou nesta segunda-feira (11) a intenção de entrar no setor de criptoativos e já tem uma nova unidade de negócios focada no tema. A empresa de pagamentos planeja lançar uma corretora para negociar ativos digitais e até uma cripto própria, com preço indexado ao real.

A companhia afirma acreditar na proposta tecnológica das criptos e, por isso, não enxerga uma barreira na queda recente dessa classe de ativos, período apelidado de “inverno cripto”.

“Nós acreditamos que cripto vai muito além de um investimento. É uma forma de descentralizar e facilitar pagamentos e serviços financeiros de forma geral. Queremos ser a empresa que vai popularizar cripto para de fato colocá-la no dia a dia das pessoas”, conta Anderson Chamon, vice-presidente de tecnologia e produtos do PicPay.

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Com o tempo, o PicPay quer oferecer na plataforma a possibilidade não só de negociar, como também de armazenar criptos e usá-las para pagamentos em estabelecimentos conveniados. Além disso, diz Chamon, a ideia é lançar mão dos ativos digitais para serviços financeiros, como empréstimos.

A criptomoeda própria será uma stablecoin, tipo de ativo digital que tem paridade com outro, como uma moeda fiduciária – neste caso, será a BRC, que rastreará o preço do real.

“Hoje, o dobro de pessoas físicas cadastradas na Bolsa investem em criptomoedas no Brasil. Mas essa é apenas uma forma de ver esse mercado, com foco em investir em criptomoedas. Não chega nem perto das oportunidades em pagamentos, modalidades de crédito, entre outras, que é o que queremos fazer”, explica o VP de tecnologia e produtos.

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A empresa agora sai em busca de profissionais de cripto e Web 3, também chamada de “Internet descentralizada”, para compor o time da nova unidade de negócios. Ainda não há previsão para lançamento de produtos, mas o primeiro, adiantou a companhia, será a exchange, para compra e venda de criptoativos.

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Paulo Barros

Editor de Investimentos